A um passo de ter candidato próprio à sucessão presidencial, o PMDB deverá ser procurado pela direção nacional do PT para uma conversa sobre aliança. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, defendeu nesta terça-feira que os dois partidos façam um pacto de apoio nas eleições de outubro para beneficiar a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Temos que dizer desde logo que se eventualmente o candidato do PMDB não for para o segundo turno ou se o partido não tiver candidato no primeiro turno, que é um partido estrutural para governar o país, seja quem for o vencedor”, disse ele logo depois de participar da abertura da marcha de prefeitos a Brasília.
Tarso disse que o PMDB terá “um papel fundamental” para qualquer governo. “Tomara que seja para o nosso!.”
Sobre as conversas com os demais partidos, o ministro disse que a política de alianças ainda está em construção e empurrou para o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, a responsabilidade sobre costurar ou não uma possível coligação com as siglas envolvidas no escândalo do “mensalão” –PP, PL, PTB e PMDB.
“Seria uma ousadia irresponsável falar sobre isso [alianças] hoje. A política de alianças ainda está sendo construída. Sobre as alianças [com os partidos do mensalão], pergunte para o Berzoini.”