O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou que a tradição do partido tucano na escolha de candidatos deve ser mantida neste ano. Ou seja, a decisão sobre o nome da legenda na disputa presidencial caberá aos poucos caciques do partido.
Como o presidente do partido, Tasso Jereissati (CE) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso resistem à idéia de prévias, seria preciso encontrar um consenso em torno dos nomes cotados para a disputa: José Serra, prefeito de São Paulo, e Geraldo Alckmin, governador do Estado.
Caso não haja unanimidade em torno de um nome, Álvaro Dias adiantou que a cúpula do partido será consultada. Serão levadas em consideração “pesquisas qualitativas” e a “opinião popular”.
Ontem, o PSDB analisaria duas pesquisas de opinião de “consumo interno”. Os levantamentos levariam em consideração o índice de rejeição a cada um dos nomes e o conseqüente potencial de crescimento dos dois.
Conforme avaliação de outras lideranças do partido, Serra teria vantagem. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta semana, o impacto da saída de Serra para a disputa da campanha seria reduzido. Dos 2.000 entrevistados, somente 25% consideram que a saída da prefeitura causaria prejuízos para a imagem do prefeito.