A Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Tangará da Serra (241 km de Cuiabá) cumpriu dois mandados de prisão, durante a 2ª fase da Operação Púlpito Silenciado, contra pai e filho investigados pelo homicídio do pastor e líder comunitário, Severino Amaro de Lima, de 70 anos. O crime ocorreu no último dia 1 no conjunto de quitinetes de sua propriedade.
No dia seguinte ao crime, a Polícia Civil prendeu em flagrante um dos autores do homicídio, que teve prisão preventiva convertida pela Justiça. Na mesma semana, um segundo participante do crime foi preso, durante a primeira fase da operação. O delegado responsável pelo inquérito, Igor Sasaki explicou que os três presos são da mesma família, pai e dois filhos. Todos os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
A investigação apontou que o crime ocorreu depois de uma discussão envolvendo um inquilino do pastor, que devia um serviço ao grupo que cometeu o homicídio. O delegado detalhou que a vítima era proprietária do prédio de quitinetes e alugava uma delas para um mecânico, que estava devendo um serviço em um veículo para integrantes de uma facção criminosa.
Na data do crime, os suspeitos foram à residência cobrar o serviço ao mecânico e quiseram levar o documento do veículo do pastor, como se a vítima devesse garantir a dívida do mecânico. Houve uma discussão, seguida de luta corporal, quando o pastor foi morto com golpes de arma cortante.
Após o período de flagrante, pai e filhos se apresentaram na delegacia de Tangará da Serra e em interrogatório, alegaram legítima defesa, “o que não condiz com o que foi apurado pela Polícia Civil, uma vez que estavam em maior número que a vítima”, detalhou a polícia, através da assessoria.
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