terça-feira, 7/maio/2024
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Programa ambiental iniciado em Lucas R.Verde pode ser implantado em Mato Grosso

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A semente plantada em Lucas do Rio Verde pode germinar em todo o Estado e ser a solução para um dos principais problemas político-ambiental de Mato Grosso, que é a recuperação de áreas degradadas nos últimos anos. O programa ‘Lucas do Rio Verde Legal’ está eliminando o passivo ambiental de aproximadamente 400 fazendas no município. Foram cadastradas todas as áreas rurais, identificadas as que tiveram derrubadas de florestas além do permitido e nascentes que deveriam ser recuperadas.

O prefeito Marino Franz (PPS) idealizou o projeto que, ano ano passado, começou a ser colocado em prática com a Ong TNC e parceiros. Milhares de mudas de árvores estão sendo plantadas e há assistência técnica para fazendeiros. “O programa proporcionará aos proprietários de áreas resolver seus problemas ambientais e produzir com a certeza que não haverá restrições mercado (nacional e internacional) para seus produtos. Outro objetivo é a conscientização que precisamos produzir priorizando a preservação do meio ambiente”, emendou. Em Lucas a meta do Lucas do Rio Verde Legal é reflorestar 2 mil hectares em 408 fazendas. Multinacionais e empresas do agronegócio doaram R$ 450 mil para viabilizar o projeto.

O programa idealizado por Marino foi destaque, recentemente, na revista Exame, e agora, a Assembléia Legislativa começa a discutir uma forma de desenvolvê-lo a nível estadual. Será necessário mapeamento por satélite para identificar a quantidade de áreas que devem ser reflorestadas para, posteriormente, ser definido o montante de recursos. Esta semana, o assunto deve ser debatido na Comissão de Meio Ambiente e também poderá ser discutido com o governador Blairo Maggi.

O ‘Mato Grosso Legal’ pode escrever uma nova página na história ambiental do Estado, alvo de muitas operações federais. Há poucos dias, Mato Grosso teve 1,2 mil fazendas embargadas pelo Ibama por irregularidades ambientais, principalmente desmates ilegais. Continua sendo realizada a operação Arco de Fogo em mais de 30 cidades onde o INPE apontou aumento nas derrubas de áreas.

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