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Procurador pede ao STF condenação de Henry e mais 35 réus

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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação de 36 réus que respondem ao processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles está o deputado federal licenciado e secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), que pode pegar pena de reclusão de 6 a 31 anos por formação de quadrilha, corrupção passiva e crime contra o sistema financeiro.

O pedido consta nas alegações finais apresentadas no processo (ação penal) que tramita desde 2007. A expectativa do STF é que o caso vá a julgamento ainda nesse ano. Todas as penas solicitadas somam 4,7 mil anos. Dos 40 acusados de participar do esquema, 2 devem ser absolvidos a pedido da Procuradoria.

De acordo com o procurador, Henry participava do grupo do PP que, nos anos de 2003 e 2004, recebeu R$ 2.905.000,00 do esquema em troca de apoio político para o governo passado. Estariam envolvidos ainda Pedro Corrêa e João Cláudio Genú, além dos assessores Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia, responsáveis por pegar o dinheiro do esquema. "A outra sistemática utilizada por José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú para a obtenção dos recursos ilícitos foi a intermediação das empresas Bônus Banval e Natimar Negócios e Intermediações Ltda", diz trecho do parecer ao qual A Gazeta teve acesso.

Henry era um dos principais dirigentes do PP à época e ocupou também o cargo de líder da bancada. Apesar das penas contra ele somarem 31 anos, a lei proíbe regime fechado acima de 30 anos no país. Além dos dirigentes pepistas, caciques do PTB, PT e o extinto PL também tiveram a condenação defendida pelo procurador, como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil). Os réus foram denunciados em 2007 pelo ex-procurador-geral da República, Antônio Souza.

Outro lado – Pedro Henry não retornou as ligações de A Gazeta para comentar o assunto, mesmo sua assessoria tendo sido comunicada.

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