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Presidente da câmara descarta concorrer à reeleição em Sinop

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: Só Notícias/arquivo)

O vereador Ademir Debortoli (MDB) descartou concorrer à reeleição da presidência da câmara durante sessão ordinária, ontem. Ele não alegou motivos, mas pediu tranquilidade aos demais parlamentares para formação de chapas para disputar o cargo. A eleição da nova mesa diretora está prevista para ocorrer no dia 17 de dezembro, durante a última sessão do ano. O próximo presidente comandará o Legislativo por dois anos.

“Quero deixar claro aos vereadores que nosso mandato como presidente acabará em dezembro. Não estaremos disputando o cargo à reeleição. Dessa forma, os senhores (vereadores) fiquem bem à vontade para uma disputa tranquila para o próximo biênio”, disse Debortoli.

Os vereadores ainda evitam falar abertamente sobre o tema, mas nos bastidores quatro nomes despontam como interessados na disputa. O atual primeiro-secretário da casa, Billy Dal Bosco (PR), tem pretensão em disputar a presidência. Além de, teoricamente, estar na linha sucessória por ocupar o segundo cargo mais importante da Câmara, ele tem a força do seu irmão, Dilmar Dal Bosco (DEM), que é o único deputado estadual por Sinop e que nesta eleição se aproximou do ex-prefeito e deputado federal eleito, Juarez Costa (MDB). Como é do PR e da base da sustentação da prefeita Rosana Martinelli (PR), ele ainda pode buscar o apoio do executivo para tentar à presidência.

O atual líder do executivo na Câmara, Joacir Testa (PDT), também se interessa pela administração do parlamento e se movimenta nos bastidores para viabilizar seu projeto. Assim como Billy, ele conta com o apoio da prefeita para levar o projeto adiante.

Outro que se movimenta discretamente é Remídio Kuntz (PR), que em uma manobra inesperada já ganhou uma eleição para presidir a câmara (em 2010) e pode surpreender novamente. Habilidoso em articular “despretensiosamente”, seu nome não pode ser descartado.

Além de conquistar a simpatia da prefeita e de se viabilizarem dentro da base de sustentação do executivo, os possíveis candidatos precisam se aproximar da oposição, que conta declaradamente com quatro parlamentares do PSDB e, esporadicamente, com o vice-presidente Leonardo Visera (PP).

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