Desde a manifestação popular na última sexta-feira (30) contra a morosidade do Ibama, que o escritório do órgão encontra-se fechado. Um aviso na entrada comunica que o fechamento é por tempo indeterminado e justifica que a decisão de paralisar as atividades deve-se ao vandalismo praticado na mobilização que envolveu cerca de 3,5 mil pessoas. Na oportunidade, algumas pessoas arrebentaram a grade na entrada do escritório e os vidros das janelas frontais.
O presidente da Câmara Municipal criticou essa atitude do escritório local. Luiz Carlos Queiroz revelou ter recebido dezenas de telefones de madeireiros preocupados com o fechamento do escritório local, relatando que os problemas se agravam ainda mais.
Queiroz citou que o Poder Legislativo sempre esteve ao lado da classe produtiva e dos trabalhadores. Ele lembrou que em todos os encontros onde foram debatidos assuntos relativos ao setor madeireiro, sempre a Câmara foi representada, registrando seu apoio ao movimento.
“O que não podemos aceitar, que devido a essa manifestação dos trabalhadores, mais uma vez o setor ser prejudicado. Fiquei sabendo de manhã, tentamos por mais de uma hora e meia, contato com o Ibama e não conseguimos. Vamos procurar, se for preciso vamos ligar pro governador, senador, nós queremos explicações: porquê que o Ibama se encontra fechado. Isso não é justo”, destacou o presidente do legislativo.
“Mais uma vez o Ibama dificultando o setor madeireiro de nossa cidade e região”, concluiu.