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Prefeitos e secretário de Meio Ambiente debatem redução de impacto em usinas

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O prefeito de Sinop, Juarez Costa, e os de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Claudia, Colíder, Itaúba, Nova Canaã, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena e Paranaíta – cidades onde serão construídas usinas hidrelétricas – debateram, hoje, em Cuiabá, com o secretário Estadual do Meio Ambiente, José Lacerda, ações que possam reduzir os impactos que serão sofridos pelos municípios. Também foram discutidas soluções para as demandas apresentadas por cada gestor.

De acordo com a assessoria, José Lacerda disse aos prefeitos que irá visitar a região e defendeu o planejamento estratégico conjunto desses municípios, além da construção de uma agenda de sugestões comuns. Durante a reunião, o secretário falou sobre o processo de descentralização dos licenciamentos ambientais dos empreendimentos com impactos locais e, sobre as ações que serão desencadeadas pelo órgão ambiental e parceiros, incluindo aí as prefeituras, para o combate aos incêndios florestais e queimadas urbanas.

"É importante que os municípios venham à Sema assinar os termos de parceria", disse Lacerda sobre a descentralização. Hoje 13 municípios estão habilitados a realizarem o licenciamento de impacto local.

Conforme Só Notícias já informou, estão autorizadas construções de 5 usinas para ampliar o fornecimento de energia elétrica para alguns Estados. A Usina de Colíder, que estava em construção (e acabou sendo paralisada devido a incêndio em canteiro de obras há cerca de 40 dias), tem previsão para entrar em funcionamento em 2015 e gerar 342 megawats de energia.

A Usina Hidrelétrica Sinop ficará a 70 quilômetros do município, gerará 460 MW em uma área de 33,7 mil hectares com impactos nos municípios de Claudia, Sorriso, Ipiranga do Norte e Itaúba. A previsão de investimento é de R$ 2 bilhões.

A Usina Foz do Apiacás também tem previsão para entrar em funcionamento em 2015 e deverá gerar 275MW. Já a Usina Magessi irá gerar 53 MW. A Usina Hidrelétrica Teles Pires, que será construída entre Paranaíta no Mato Grosso e Jacaraenga no Pará, será a maior do complexo, com capacidade instalada de 1.820 megawatts (MW) de potência.

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