quinta-feira, 18/abril/2024
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Prefeitos consideram índices do IPM em Mato Grosso irreais

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Não bastasse a enorme dificuldade de conciliar receita e despesa, os municípios se vêem obrigados a apertar o cinto cada vez mais, na tentativa quase impossível, de administrar a cidade com investimentos em áreas indispensáveis. Falta de recursos e balança comercial inconstante o chefe de executivos municipais buscam todas as alternativas de sobrevivência.

Colíder, de população estimada em torno de trinta mil habitantes, com sua economia estagnada e sem perspectivas, começou a respirar, porém sem a tranqüilidade esperada. Segundo o prefeito Celso Banazeski (PTB), o trabalho direcionado ao assessoramento econômico foi preponderante para recuperar, mesmo que insuficiente, os percentuais dos recursos provenientes do Icms na margem do Índice de Participação dos Municípios (IPM).

Conforme Banazeski, este novo índice provisório injeta na cidade mais alento nos investimentos, entretanto não deixará de procurar o equilíbrio necessário.

A cidade de Colniza, distante 1191quilômetros da capital no Extremo Noroeste, administrada por Sérgio Bastos dos Santos (PMDB) não difere muito, em se tratando se dificuldades econômicas, das demais. O prefeito vê como alternativa, mesmo tendo aumento de 30% na arrecadação, buscar junto ao Governo do Estado algum alento no sentido de elevar seu índice. O Icms, com empenho de sua equipe vem aumentando gradativamente. De acordo com o prefeito Serjão, este é um bom argumento para se pleitear novos números.

A iniciativa do deputado José Riva (PP) em disponibilizar sua assessoria econômica para assistir as prefeituras, de acordo com o prefeito é elogiável. ”A iniciativa do deputado Riva foi muito inteligente. Somos parceiros na defesa de Colniza e seu empenho pelo municipalismo cada vez mais fortalece nossa amizade”.

Hilton Campos (PP) de Juína, penalizado com redução do percentual em função do critério dos dois últimos anos de cálculos, afirmou que se em todas as tentativas não conseguir mudar não terá outra iniciativa senão entrar na justiça. Conforme Hilton, ele está trabalhando para recuperar as perdas junto a Secretaria de Fazenda e a Associação dos Municípios com o apoio do deputado Riva, e apelará para medida judicial, pois a lei lhe faculta isto.

Já o prefeito Genes Oliveira Rios (PPS) da cidade de Castanheira, distante 567 quilômetros de Cuiabá, afirmou que está muito preocupado com as perdas nos cálculos do Ipm e que vai se preparar para recuperar o tempo perdido. “Vamos correr atrás, ainda há tempo para reverter o quadro. Os números são muito irreais diante da nossa realidade. Faremos um trabalho mais acirrado e com campanha de conscientização fiscal junto de nossa população”, argumenta.

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