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Prefeito que renunciou hoje em Mato Grosso diz que é vítima de conluio

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O agora ex-prefeito de Chapada dos Guimarães José de Souza Neves (PSDB), que renunciou, esta manhã, acredita que é vítima de um ‘conluio’ por parte da Câmara de Vereadores da cidade, que votaria, esta manhã, pedido para cassar seu mandato. O advogado dele apresentou a renúncia, antes do pedido ser votado. Neves analisou que a justiça agiu de forma errônea e que nunca teve oportunidade de prestar esclarecimentos sobre as acusações as quais responde.

Ele acredita que não deveria ser julgado pelo pagamento irregular de servidores. “Na minha visão de leigo, se a justiça, a Câmara, ou alguém entender que dois professores receberam ilegalmente este recurso, que eles devolvam. Que se determine que eles devolvam e ponto final. Agora, colocar isso como uma denúncia contra o prefeito em função disso, é absolutamente inaceitável. Quero dizer a todos o seguinte, todas as ações que estão na justiça, em sua maioria, eu não fui chamado nem para me defender. Então, eu fui muito injustiçado”.

Mesmo após um ano de embates para garantir a vaga no Executivo municipal, Neves alegou que nunca teve intenção de ter uma vida política. E se comparou ao governador Pedro Taques (PDT). “E eu tenho dito que não sou político, não vivo de política. Não pretendo e nunca tive intenção de viver a vida política. Eu sou médico, exerço a profissão há 28 anos. Achei que nesta fase da minha vida eu poderia contribuir com o meu município, mas nunca tive cargo político. Em função disso, não me adaptei em algumas situações da política e talvez isso tenha criado estas dificuldades. Mas é pelo meu perfil técnico. O meu perfil é muito próximo ao governador Pedro Taques".

Para Neves, a Câmara de Vereadores do município participa de uma conspiração, uma vez que os parlamentares têm motivos pessoais para contra ele. O prefeito aproveitou a oportunidade para fazer diversas denúncias contra o legislativo de Chapada.

“Eu meu sinto vítima de um conluio. Me disseram que a Câmara toda é contra mim. É muito fácil entender isso, ora, o irmão do secretário municipal de Finanças é o vereador Joadir Pacheco. Ele não vai votar a meu favor. O irmão do secretário municipal de Obras, é o vereador Joaquim Siqueira, que é presidente da Câmara. Ele também não vai votar a meu favor. A vereadora Aline Muniz é esposa do secretário de Assistência. Ela também não. O diretor da SAAI, Benedito de Freitas Filhos, o pai dele é o vereador Benedito de Freitas. Ele não vai votar a favor”.

O tucano citou que, mesmo se brigasse pela permanência do cargo, não iria ter tempo de concluir o plano de governo proposto à sociedade. “Eu acho que essa subtração injusta de um ano de mandato, o que sobrou de tempo não dá para concluir nem as obras que iniciei. Que foi a UPA, as obras dos PSFs, asfalto na Cohab, a nova captação do município. Eu espero que o que está lá tenha bom senso e siga com um corpo técnico adequado e que consiga colocar Chapada em uns melhores dias”.

Ele justificou ainda que não participa de ‘conluio’ e que, por este motivo, pediu afastamento do cargo. “Então, esse é um conluio de pessoas que estão usurpando os recursos do município de Chapada. Eu não participo de conluios, e é por isso que estou saindo. Não foi para isso que entrei na política. Entrei para fazer a coisa certa e honesta. Agora, a perseguição é muito grande. Quem não quer mais sou eu”.
 

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