segunda-feira, 29/abril/2024
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Prefeito do Nortão pode decretar situação de emergência por falta de água

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A situação vivida pelos cerca de 15 mil habitantes do distrito de União do Norte, localizado as margens da rodovia MT-322 (Antiga BR-080), a cerca de 75 km de Peixoto de Azevedo, está preocupando autoridades. Com a chegada do período de estiagem, as águas dos rios estão baixando demasiadamente, os córregos e poços secando e muitas famílias estão sendo obrigadas a deixarem à comunidade.

O prefeito Hermenegildo Bianchi Filho (PR) anunciou que deverá decretar, nos próximos dias, ‘situação de emergência’ no distrito. Ele deve solicitar que técnicos da Defesa Civil façam uma vistoria ‘in loco’ para constatar a veracidade dos fatos e também cobrar do Governo Federal, por meio da Fundação Nacional de Saúde ou do Ministério das Cidades, recursos para a solução deste problema.

Alguns projetos desenvolvidos no distrito já estão sendo prejudicados, como é o caso do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), que atende cerca de 100 crianças, informou a assessoria. Segundo a coordenadora Rosimar Juliane Ferreira, o poço que abastece o barracão secou e a falta de água prejudica a higienização do ambiente e até mesmo o preparo da merenda.

Na escola estadual Leonísio Lemos Melo, a maior de União do Norte, entregue recentemente a comunidade, os alunos já foram dispensados durante horari de aula por falta de água para consumo e outros serviços. A diretora Joicimara Rosseti disse que para garantir a limpeza do enorme prédio é necessário auxílio do caminhão pipa disponível, que capta água de um riacho e enche a cisterna existente, mas a água não serve para o consumo humano.

Até a polícia enfrenta a falta de água. Já foram oito tentativas para perfurar poços semi-artesianos no Núcleo de Polícia Militar, mas foi necessário canalizar água de um poço residencial, localizado a mais de 400 metros de distância. Nos postos de saúde o problema é mais complexo. Além da falta de água, o agravante está relacionado aos problemas respiratórios causados pela poeira e baixa umidade do ar, doenças de pele (feridas), diarréia e verminose em virtude do consumo e a utilização da água de uma grota que está localizada na entrada da cidade.

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