quinta-feira, 25/abril/2024
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Prefeito de Lucas do Rio Verde diz que advento das ferrovias será algo ‘revolucionário’ na logística

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

Com a possibilidade cada vez mais forte de Mato Grosso se tornar um dos principais corredores ferroviários do país, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz (Cidadania) considerou, em entrevista ao Só Notícias, que esta expansão será algo revolucionário na logística brasileira. A previsão é que os trilhos escoem a produção agrícola e outros bens produzidos, especialmente, no ‘Nortão’.

“Temos que preparar nossos municípios para receberem essa revolução, fazer planejamento e estar preparados para receber outros investimentos que virão por conta da chegada desse grandioso projeto ferroviário. Teremos um grande avanço, seguramente. Já podemos começar planejar, dar os passos, preparar as cidades para receber esse marco”, ponderou.

Vaz ainda se mostrou otimista, principalmente a situação de Lucas do Rio Verde, que poderá ser um dos maiores polos ferroviários, recebendo extensão da Ferronorte, que sairia de Rondonópolis, bem como da FICO, de Água Boa até Lucas. Por fim, ainda há possibilidade de uma extensão na segunda fase da Ferrogrão (Sinop a Miritituba, no Pará), chegar no município luverdense.

“Teremos um grande entroncamento ferroviário, será tanto a saída, quanto a entrada de mercadorias. Por exemplo, do polo industrial de Manaus, que pode descer de Sinop, até Lucas e conectar a qualquer uma das outras ferrovias, tanto para o porto de Ilhéus, quanto de Itaqui e Santos. Quem ganha não é só Mato Grosso, não só a região Norte, é o Brasil como um todo”, completou.

Outro ponto ponderado por Vaz, é que os trilhos podem transportar, além de grãos, outros produtos. A avaliação positiva sobre este ponto, foi constatada em visita recente ao terminal da Rumo Logística, em Rondonópolis, onde são gerados mais de 3,7 mil empregos diretos. Na ocasião, o gestor conversou com representantes sobre o projeto da empresa para a expansão da ferrovia.

“Embarcam aproximadamente 23 milhões de toneladas de grãos por ano, mas também são transportados combustíveis, por exemplo. Além disso, achei muito importante o terminal de carga geral, que são os contêineres, que estufam pluma de algodão, madeira da região Norte, mercadorias que vem para as redes de atacados, muitos outros produtos”, completou.

Reforçando a importância da expansão, o chefe do executivo participou, em agosto, de encontro em Sinop para fortalecer a articulação pela construção da Ferrogrão, com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas. O evento mobilizou dezenas de prefeitos do Nortão, Médio Norte e Sul do Pará.

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