terça-feira, 7/maio/2024
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Prefeito de Cuiabá alega temor e pede sigilo no inquérito do mensalinho delatado por Silval

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O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) pediu ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que decrete o sigilo absoluto no inquérito que apura a participação dele no chamado “mensalinho” pago pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a deputados estaduais durante sua gestão no governo. Emanuel diz que está com medo de ter que adotar medidas drásticas de segurança para si e sua família, diante do momento político conturbado que foi gerado a partir da veiculação de imagens em que ele aparece recebendo maços de dinheiro das mãos dos ex-chefe de gabinete Sílvio Cézar Corrêa Araújo, no Palácio Paiaguás, quando ainda era deputado estadual.

A informação foi confirmada pelo advogado de Pinheiro, André Jacob. “O prefeito não visita obras o dia inteiro em todos os bairros de Cuiabá? Tem sentido o prefeito, que não tem nada a ver o cargo, a cidade de Cuiabá, que não tem nada a ver com o fato que está sendo discutido no processo, ter que arcar, o prefeito ter que andar com segurança pra poder visitar o povo que o elegeu pra cuidar da cidade? Tem sentido? Eu pedi o sigilo justamente pra evitar que os aproveitadores de plantão comecem a inflamar uma situação fora de contexto, que não corresponde à verdade”, disse ao Gazeta Digital.

Jacob também solicitou a Fux que determine abertura de investigação para apurar vazamentos de informações, caso isso venha a acontecer e que o prefeito seja investigado em inquérito separado dos demais delatados pelo ex-governador e seus cúmplices, isso para garantir o sigilo do caso.

Ele também apresentou novos elementos ao processo, como o áudio de uma conversa entre Sílvio Corrêa e o ex-secretário de Indústria e Comércio na gestão do peemedebista, Alan Zanatta, que gravou a conversa travada após a delação firmada por Sílvio com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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