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Prado toma posse e critica retirar poder de investigação dos promotores

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Pregando uma consulta plebiscitária para que a população decida se cabe ou não ao Ministério Público o poder de investigação, assumiu ontem a Procuradoria Geral de Justiça, o procurador Paulo Roberto Jorge do Prado que foi eleito pela categoria de procuradores e promotores de Justiça e teve seu nome referendada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) como preceitua a Constituição Federal. Prado exerce pela terceira vez o cargo, assumindo no lugar de Marcelo Ferra que na última terça-feira foi eleito membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

“Diante do malefício que a proposta da PEC-37 – Projeto de Emenda Constitucional pode trazer para a sociedade e para o Brasil, o ideal é de que os senadores e deputados federais promovam uma consulta plebiscitária com uma campanha para que a população decida qual o melhor caminho, não ficando assim vencidos ou vencedores, mas sim prevalecendo a vontade da maioria soberana de uma Nação que é sua população”, disse Paulo Prado ao assumir o cargo.

Pouco antes da concorrida posse do novo procurador geral e da recondução do corregedor-geral, o procurador Mauro Viveiros, que contou com a presente de todos os dirigentes de Poderes Constituídos, foi concedida uma coletiva para a imprensa onde ambos expuseram suas principais metas para os próximos dois anos para aproximar a instituição ainda mais da população e para garantir o respeito a lei acima de tudo, bem como, as exigências que os entes públicos devem cumprir no sentido de ofertar para a sociedade as obrigações do Poder Público.

O novo procurador geral de Justiça conclamou a todos promotores e procuradores para entre os dia 8 a 11 deste mês motivarem a população para discutir a a PEC 37 e despertar a atenção de todos para as mudanças que estão sendo perpetradas não se sabe por que e para que. “É preciso que o Brasil, a sociedade passe a discutir este assunto que é sério, pois dificuldade nas relações entre os aparelho policial e o Ministério Público não existe, pelo contrário essa união tem sido responsável pelo combate ao crime organizado e os resultados tem sido satisfatórios, mas poderiam ser melhores”, disse Paulo Prado.

O corregedor-geral, Mauro Viveiro, foi mais longe ao perguntar quais foram os políticos que apresentaram a PEC 37 e quais são seus reais interesses, até porque existe controle do Ministério Público, seja o administrativo feito pelo CNMP, seja a decisão da Justiça que é superior e definitiva em seus vários graus de recursos.

Cruzada – Paulo Prado disse durante sua posse que a imprensa o fez rever sua posição em defesa da rejeição da PEC 37. “Só combate-la não tem resultado. Vamos ao encontro dos congressistas e pedir uma consulta plebiscitária”, disse.

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