quinta-feira, 2/maio/2024
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PR busca grupo para eleição ao governo de Mato Grosso, afirma presidente

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Na lista de nomes da oposição cotados para o governo do Estado, o senador Wellington Fagundes (PR) afirma que o Partido Republicano (PR), do qual é presidente em Mato Grosso, continua trabalhando para montar um grupo adversário ao governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições deste ano. Na avaliação do republicano, o maior problema da atual gestão é a falta de diálogo do governador.

Segundo Fagundes, a avaliação negativa estaria partindo da própria população. “Ele tem dificuldades, inclusive, internas. Minha maior crítica não é ao governo, mas sim ao governador. É um homem que não tem diálogo. Quando assumiu o governo disse que só tinha gente honesta e do secretariado dele já trocou muitos nomes, inclusive, por problemas com a Justiça”.

O PR compõe a base oposicionista junto ao PDT, PT e PMDB. A intenção do grupo é agregar partidos “nanicos” para disputar a cadeira do Palácio Paiaguás. Fagundes não descarta a possibilidade de ser o candidato do bloco, mas afirma que o desejo também precisa ser refletido nos demais membros da composição.

A busca por esse apoio, no caso do republicano, tem sido principalmente, junto a líderes municipalistas. O senador tem se destacado na defesa de pautas que beneficiam prefeitos junto ao governo federal.

Paralelo a isso, busca uma reorganização do PR, um partido mediano, na sua própria avaliação, e que justamente por isso, tem condições de abrir as portas para nomes interessados em disputar as eleições contra o arco de aliança de Taques. “A janela partidária está chegando e quem sabe outros nomes venham para o partido. Mas, estando na oposição é difícil fazer convites”.

Fagundes voltou a cogitar uma candidatura ao governo desde que se complicou a situação do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim. Entre os nomes que até chegaram a ser pré-lançados como candidato ao governo no ano passado, Joaquim viu as articulações não progredirem, já que até o momento, não conseguiu se desvincular do cargo definitivamente. Ele precisa se aposentar para se filiar ao PTB. Para isso, tenta na Justiça reverter a decisão que culminou em seu afastamento.

Joaquim e outros quatro conselheiros são acusados de receber R$ 53 milhões em propina para autorizar a continuidade de obras da Copa do Mundo e aprovar as contas do último ano do governo Silval Barbosa.

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