A Polícia Federal está ouvindo, em Sorriso, desde sexta-feira, depoimentos de pessoas arroladas no processo que investiga compra de votos nas eleições do ano passado. O número de depoentes não foi informado. Só Notícias apurou que a diretora da colonizadora, Luciane Francio, foi uma das pessoas ouvidas pelo delegado federal designado para cumprir as cartas precatórias. Luciane negou a acusação que sua empresa não teria cobrado parcelas de lotes em troca de votos para o prefeito eleito, Dilceu Rossato. “Ela deixou claro que isso é uma farsa e que tudo não passa de armação, além de ter mostrado provas que isso não existe”, disse o advogado de Francio, Irineu Roveda Junior. “A empresa sente-se ofendida com estas acusações e entrará com processo contra quem lhe acusou”, acrescentou o advogado.
De acordo com uma fonte, alguns eleitores teriam confessado que receberam oferta financeira para votar em candidatos nas eleições de outubro. Não foi confirmado quando o processo da Polícia Federal será concluído.
Há pouco tempo, a Justiça Eleitoral de Sorriso absolveu o prefeito Dilceu Rossato da acusação de compra de votos feita pela coligação do candidato Chicão Bedin.