segunda-feira, 29/abril/2024
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Polícia Federal nega tentativa de investigar jornal

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Em resposta a notícia publicada hoje (9) pelo jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Federal (PF) publicou nota oficial em que nega ter tentado investigar o veículo.

“O Departamento de Polícia Federal jamais trabalhou com a intenção de investigar a Folha de São Paulo ou qualquer outro veículo de comunicação, seus profissionais ou ainda atentar contra sigilo de fonte ou a liberdade de imprensa”, diz o texto.

A reportagem do jornal afirma que o sigilo de um telefone do jornal no comitê de imprensa da Câmara dos Deputados e o celular de uma repórter foram quebrados pela polícia. A quebra teria se dado juntamente com as 169 ligações feitas e recebidas por Gedimar Passos, que trabalhava na campanha à reeleição de Lula quando foi preso com Valdebran Padilha com R$ 1,7 milhão que seria usado para a compra do dossiê contra políticos tucanos.

Segundo a PF, “a inclusão de números de propriedade da Folha de São Paulo dentre as solicitações de quebra de sigilo telefônico é exclusivamente fruto da impossibilidade de verificar previamente a propriedade dos terminais telefônicos em investigações tão graves”.

Pela Lei de Imprensa, nenhum jornalista é obrigado a revelar a fonte de uma informação veiculada. A Folha de S.Paulo ouviu, em sua reportagem, o diretor jurídico do jornal, que afirmou que a quebra do sigilo telefônico infringe a lei.

A PF justifica que “não possuía na data em que solicitou as quebras de sigilo ao Juiz do caso, 24 de setembro, meios de identificar previamente a titularidade dos telefones”.

O comunicado diz ainda que “a Polícia Federal entende da maior importância o primado das liberdades de imprensa e expressão na vigência do Estado Democrático de Direito, a PF julga ainda que o bom conceito de que goza junto à opinião pública é resultado do livre exercício das liberdades que assistem os profissionais de jornalismo”.

Os números telefônicos que tiveram o sigilo quebrado, assim como outros dados das investigações do caso, encontram-se sob segredo de Justiça, por determinação judicial. Na notícia, o jornal não explica como teve acesso aos números. Diz apenas que a informação foi repassada pela polícia à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas.

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