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Paulo Taques deixa prisão após conseguir habeas corpus no STJ

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Menos de 24 depois de conseguir um habeas corpus dado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, deixou o Centro de Custódia da Capital (CCC), hoje, por volta das 15h30, após passar 7 dias preso sob acusação de participação no esquema de grampos telefônicos ilegais.

Ele deixou a unidade prisional acompanhado por advogados e "escoltado" por  Renato Martins, ex-comandante da Polícia Militar no governo Dante de Oliveira. Martins se apresentou como um "amigo" de Taques.

Além do coronel PM reformado, um agente penitenciário e dois advogados do ex-secretário também tentaram "blindá-lo" da imprensa. O primeiro, fazendo escolta entre o portão e o carro, que aguardava Taques na porta da cadeia. Os demais, saíram da unidade poucos segundos antes e passaram a dar entrevista aos jornalistas ao lado do portão, na tentativa de desviar o foco e deixar passagem livre para seu cliente.

Paulo Taques não quis fazer qualquer declaração aos jornalistas que aguardavam nas imediações do Centro de Custódia sob o sol quente por várias horas. Alegou que na semana que vem ele comenta o assunto dos grampos e sua prisão, que foi determinada pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, relator de uma notícia-crime movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) para investigar o esquema de escutas ilegais também no âmbito do Ministério Público Estadual (MPE).

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