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Partido espera que presidente da Assembleia apresente solução sobre vaga em CPI

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O Partido da República (PR) espera ter, ainda hoje, uma definição por parte da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa sobre a solicitação por uma vaga de titular na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da renúncia e sonegação fiscal. Segundo o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), a sinalização do presidente da Casa, Guilherme Maluf (PSB), foi no sentindo de atender o pedido.

“O Maluf deu a sinalização de que eu estou certo, o PR está certo e que a Constituição Estadual e o Regimento Interno da Casa têm que ser respeitados. Agora só estamos esperando efetivar isso. Ele falou que ia encaminhar para a assessoria para que ainda nesta semana, antes do feriado, pudesse dar uma solução administrativa à questão”.

Ainda conforme Emanuel, caso o problema não seja resolvido ainda hoje, o PR vai recorrer à Justiça. O argumento é o de que, como maior bancada da Assembleia, a legenda tem o direito de ocupar cargo de titular em todas as comissões criadas no Parlamento.

Emanuel já fazia parte da CPI da renúncia e sonegação fiscal, mas como suplente. Ele ficou nesta posição, apesar de seu pedido por um cargo de titular ter sido feito um dia antes da publicação da lista com nomes dos membros do grupo de investigação.

Diante do impasse que se formou, o republicano chegou a abrir mão do posto e foi substituído por Ondanir Bortolini, o Nininho (PR). Este, no entanto, também renunciou após o PR chegar ao entendimento de que pleitearia a vaga de titular, mesmo que tivesse que recorrer ao Judiciário.

A briga de Emanuel para entrar na CPI da renúncia e sonegação fiscal ocorre ao mesmo tempo em que os membros desta comissão discutem a possibilidade de convidá-lo a prestar depoimento sobre uma das denúncias investigadas. O republicano pode ter que dar explicações sobre as divergências entre seu relatório final da CPI da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), encerrada no final do ano passado, e o texto aprovado pela maioria da comissão, que foi elaborado pelo ex-deputado estadual José Riva (PSD).

Acontece que o relatório de Emanuel pedia o arquivamento da CPI sob a justificativa de não ter havido diligências suficientes para comprovar ou descartar as denúncias apuradas na época. Já o voto em separado de Riva apontava para indício de sonegação de aproximadamente R$ 300 milhões em ICMS. “Eu vou com o maior prazer. Eu quero colaborar”, garante o republicano.

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