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Para ter paz, Mauro Mendes diz que prefeito precisa parar de mentir

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Mayke Toscano)

“Se ele quer fazer as pazes comigo, ele tem que parar de mentir”. Esta foi a resposta do governador Mauro Mendes (DEM) ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que na semana passada disse ter levantado a bandeira branca para colocar fim às brigas com o democrata. A fala demonstra que Mendes não está “contagiado” com a “boa” administração do emedebista na capital, como quis dar a entender Emanuel Pinheiro.

A contestação do governador foi feita ontem em Cuiabá e em poucas palavras. Mauro Mendes não quis se prolongar e citar quais seriam as mentiras propagadas por Emanuel Pinheiro, que trabalha para a reeleição.

Conforme Só Notícias já informou, na semana passada o prefeito disse que “é tão bom, tão gostoso, tão honroso ser prefeito de Cuiabá que resolvi dar um basta nessa situação de trocar farpas incessantemente. Eu quero ajudar o Mauro a superar as dificuldades, me colocando à disposição do governador, e, na condição de prefeito de Cuiabá, pedir ajuda dele para superar as dificuldades que temos na Capital. Então, nesse momento, estou anunciado que daqui por diante vou adotar a postura de Emanuel paz e amor, em benefício de Cuiabá”.

Mauro e Emanuel se estranham desde a campanha eleitoral do ano passado, quando o MDB subiu no palanque do Democratas de Mauro, mas Emanuel apoiou o senador Wellington Fagundes (PL – antigo PR), que concorreu ao governo. No aniversário dos 300 anos de Cuiabá, o governo não autorizou a utilização da Arena Pantanal para as comemorações e realização de shows, o que expôs o mau relacionamento.

Recentemente, a crise da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, assumida recentemente pelo governo do Estado, acentuou a crise entre os dois, com troca de acusações públicas sobre a responsabilidade de cada um no caso.

A paz entre os dois interessa mais ao prefeito Emanuel Pinheiro, que pretende ir para a reeleição no ano que vem e que espera contar com o apoio do DEM em seu palanque. Ele já transita bem entre o senador Jayme Campos e seu irmão, ex-governador Júlio Campos, dois líderes da sigla, mas sofre resistência por parte do presidente do partido, Fábio Garcia, que rechaça a união em todas as aparições públicas.

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