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Pagot se reúne com Taques e PTB deve fazer parte do grupo

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LUiz Antonio Pagot 22O Movimento Mato Grosso Muito Mais, que reúne PDT, PSB e PPS e espera a confirmação de outros partidos como o PSDB e DEM, decidiu pelo lançamento oficial da candidatura do senador Pedro Taques (PDT) a governador neste mês e protela para os próximos meses a definição das candidaturas a única vaga para o Senado e seus suplentes, além da candidatura a vice-governador. Todas as demais vagas devem contemplar os partidos aliados. “Estamos criando fatos políticos para ganhar mídia espontânea”, disse um dos presentes na reunião que contou ainda com a presença de Luiz Antônio Pagot, homem forte de Blairo Maggi, mas hoje filiado ao PTB.

Fora isto, mesmo com a descrença de Pedro Taques na possibilidade de ter o apoio do Partido da República e do também senador Blairo Maggi, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) aponta que o PR estaria dividido em três alas: a liderada por Maggi; a liderada pelo 1º secretário da Assembleia, Mauro Savi e a bancada de sete deputados e a liderada pelo deputado federal, presidente do partido e candidato a senador, Wellington Fagundes. Para o prefeito, pelo menos uma dessas alas daria seu apoio à candidatura do grupo oposicionista, mesmo que de maneira informal. “Eu acredito na possibilidade de termos parte do PR apoiando a candidatura do senador Pedro Taques, que será definitivamente colocada agora, ou seja, não tem mais retorno, daqui é só para frente”, disse Mauro Mendes, que juntamente com os prefeitos de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) e de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) vai tentar ainda cooptar o Partido Progressista – PP, que se reúne com os partidos governistas, mas não esconde o descontentamento com a falta de definição na escolha de um nome dos partidos aliados.

O presidente do PP, deputado Ezequiel Fonseca, sinalizou que o partido defende o palanque à reeleição da presidente Dilma Rousseff e o arco de alianças, mas não fecha portas para a candidatura do PDT, por entender que a indecisão promovida pela autofagia interna do Partido dos Trabalhadores pode ter consequências danosas a coligação governista. “Em 2010 perdemos uma vaga de senador da República por causa de questiúnculas internas petistas entre Carlos Abicalil e Serys Marli e deu no que deu. Se não houver uma atitude madura, a tendência é que essa disputa interna entre Lúdio Cabral e Julier Sebastião da Silva leve a mesma situação”, ponderou Ezequiel Fonseca. A decisão de colocar oficialmente a candidatura de Pedro Taques é decorrente do fato de que nos últimos dias sua postulação acabou sendo colocada em dúvida por causa da questão nacional do PDT, que está no Ministério do Trabalho e no palanque de Dilma Rousseff e do PT.

Nem Dilma, nem o PT, por outro lado, aceitam ter mais de um palanque em Mato Grosso, como foi dito em alto e bom som pelo presidente do partido, Rui Falcão, e pela própria presidente em recente visita a Lucas do Rio Verde para lançar a colheita do Plano Safra 2013/2014. Essa situação foi minimizada pelo prefeito Mauro Mendes, para quem a pluralidade de partidos e de candidatos não permite que qualquer postulante recuse apoio, disse ele se referindo ao PP, que é o partido do ex-deputado Pedro Henry condenado e cumprindo pena pelo Escândalo do Mensalão e também a presidente Dilma Rousseff (PT) e aos presidenciáveis, Eduardo Campos do seu partido o PSB e Aécio Neves do PSDB, ambos partidos da futura coligação em apoio ao senador Pedro Taques.

A tendência pela escolha do senador Jayme Campos (DEM) com candidato à reeleição ao Senado e a uma vice do PSDB, no caso o presidente da sigla e deputado federal, Nilson Leitão, acabou sendo protelada por causa da decisão do Diretório Nacional tucano em reforçar o lançamento de candidaturas próprias, e também para forçar o PSDB a lançar como candidato a vice, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, que é empresário do agronegócio, setor no qual Pedro Taques tem encontrado sua maior resistência, já que os produtores têm sinalizado pela escolha de nomes mais próximos ao Governo Federal e menos sectários no trato com as entidades do setor produtivo de uma maneira em geral.

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