quinta-feira, 16/maio/2024
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Pagot mantém silêncio sobre candidatura e espera o PR

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O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que só vai falar de política após a primeira quinzena de fevereiro. Ele diz que vai esperar posição oficial do PR sobre a sua pré-candidatura para se manifestar em relação a sua disposição de disputar, em 2010, a sucessão do governador Blairo Maggi. O PR reúne, na primeira quinzena de fevereiro, a executiva regional para definir os rumos da legenda em Mato Grosso.

Esperando a posição oficial do PR, Luiz Pagot evitou, durante as suas férias, fazer política no Estado, cuidando apenas dos seus interesses particulares em Mato Grosso, no Rio de Janeiro e no Amazonas. “Não conversei sobre política”, informou, assinalando que hoje estará reassumindo o comando do Dnit. Sábado passado, ele aproveitou os últimos dias de férias para vistoriar obras em Tangará da Serra.

A decisão de Pagot em aguardar a posição oficial do PR é devido, primeiro, o embate interno que trava com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo, para ser o candidato do partido ao governo do Estado. E, segundo, evitar as críticas de que estaria fazendo campanha antecipada como ocorreu no final do ano passado, quando fez visitações públicas em Cuiabá e Várzea Grande.

Ele sabe também que a executiva do PR, respaldando a posição do governador Blairo Maggi, deverá definir, desde já quem será o candidato da legenda a sucessão estadual. Nas últimas entrevistas, Maggi defendeu a importância e a necessidade dos republicanos, na condição de maior partido de Mato Grosso, escolher o nome para disputar, em 2010, o governo do Estado.

“Precisamos começar a trabalhar desde já”, ponderou. Ele não esconde a sua simpatia pela pré-candidatura de Pagot e, por isso, cobra uma posição do PR para poder fazer as articulações em torno do seu candidato. Blairo Maggi pretende seguir o exemplo do presidente Lula que trabalha abertamente a candidatura da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousself, a sua sucessão.

Aliás, Luiz Antônio Pagot foi convidado por Dilma Rousself para ser um dos coordenadores da sua pré-campanha. Ele está entusiasmado com a idéia e deverá aceitar a proposta, mesmo que venha atrapalhar a sua pretensão política em nível estadual.

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