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Orçamento federal garante R$ 11 bilhões a mais para saúde e prevê nomeações na Educação

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O texto-base do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017 aprovado, esta madrugada, pelo Congresso Nacional, assegurou a ampliação na ordem de R$ 11 bilhões acima do mínimo previsto na Constituição para serem aplicados em saúde pública. Segundo o relator do PLDO, senador mato-grossense Wellington Fagundes (PR), essa ampliação ficou garantida com a inclusão de dispositivo determinando que a aplicação de recursos no setor seja igual a de 2016 corrigida pela inflação, medida pelo IPCA.

“A mesma regra está incluída para as universidades e instituto federais. Isto é, a mesma quantidade de recursos para custeio e investimentos de 2016 corrigidos pelo IPCA”, disse o senador, que fez questão de destacar que a prioridade estabelecida no seu substitutivo, visando qualificação dos gastos públicos “não tira dinheiro da saúde e educação”.

Fagundes defendeu, durante a sessão, a aprovação dos limites de gastos – uma das grandes polêmicas do embate político entre Governo e oposição.  “A nossa realidade fiscal indica um perfil de muitas dificuldades. A ideia que nos orientou foi trazer o realismo à elaboração do orçamento”, disse, em relação ao déficit primário de R$ 139 bilhões ou 2,04% do Produto Interno Bruto (PIB) previsto no projeto como meta fiscal do Governo Federal para o ano que vem. “Se faz necessário melhor gerenciar os gastos do Estado, como forma de equilibrar as contas do governo”.

O texto estabelece ainda a admissão de servidores de universidades federais criadas neste ano – em Catalão e Jataí, em Goiás;  Delta do Parnaíba, no Piauí; região Norte de Tocantins; e em Rondonópolis. Também assegura contratações para servidores da Justiça Federal de Mato Grosso e Tocantins, em fase de implantação.

O substitutivo permite que, em 2017, sejam utilizados os saldos de autorizações para provimento de cargos e funções constantes da lei orçamentária de 2015, em acréscimo aos saldos de 2016, que já estavam na redação original do PLDO. Calcula-se que esse saldo possa atingir a  30 mil vagas. Essa medida, segundo o senador deverá beneficiar especialmente os Institutos Federais, que poderão avançar em seus planos de expansão.

A proposta original, que restringiu a entrada de novos servidores, abriu exceção para reposição de vacâncias em 2017 de concursos com editais publicados até 31 de agosto deste ano; além de militares das Forças Armadas, servidores e membros da DPU; substituição de terceirizados e outros três itens.

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