Causou desconforto no PMDB a posição assumida pela primeira-dama e secretária de Trabalho, Terezinha Maggi, quanto a definição da candidatura do arco de alianças na sucessão de Blairo Maggi. Ela defende que o melhor perfil para um candidato é o do empresário Mauro Mendes, presidente da Fiemt que ontem reafirmou ao governador Blairo Maggi que não pretende disputar a sucessão estadual. Mesmo o vice, Silval Barbosa (PMDB) considerando a posição de Terezinha Maggi como natural no processo sucessório, o deputado Adalto de Freitas, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, lembrou que a consolidação de um processo sucessório vitorioso do grupo liderado por Maggi passa pela unidade de forma clara, ou seja, quanto mais distensão existir, menores serão as chances de sucesso do grupo político que congrega os cinco maiores partidos de Mato Grosso.
"O governo Blairo Maggi é a representação de uma série de medidas adotadas ao longo dos últimos anos que surtiram efeitos mais do que positivos no povo de Mato Grosso e garantem ao grupo político uma possibilidade já tentada no passado por todos e não conquistada, que foi de governo fazer governo", cobrou Adalto de Freitas que frisou respeitar a posição da 1ª dama, "até porque ela fez e faz política e conhece muito, mas o momento é de todos se despojarem de vaidades pessoais e se integrarem num único sentido, dar sequência ao trabalho desenvolvido pelo governador Blairo Maggi ou darmos meia volta e retrocedermos" apontou o líder.
Adalto de Freitas disse que o vice, Silval Barbosa tem o perfil de gestor e de político e está preparado para assumir os destinos de Mato Grosso, mas lembrou que o nome do mesmo não é uma imposição e sim uma defesa do PMDB que vai disputar as eleições e espera contar com o apoio dos grandes partidos como o PP, DEM, PR, PT entre outros, "pois sabemos que o interesse maior de todos é Mato Grosso e sua gente", explicou.