O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Leonardo Pio da Silva Campos, anunciou que pretende cobrar da direção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente em Mato Grosso (Ibama) uma solução adequada para a crise que se instalou no setor madeireiro após a realização da Operação Curupira. Segundo ele, “muitas empresas que atuam na legalidade estão sendo fortemente penalizadas” com a suspensão das ATPFs – o que está provocando a paralisação do setor.
Leonardo Pio de Campos Filho esteve na cidade de Colíder – juntamente com o presidente do Conselho Seccional, Francisco Faiad – para evento da OAB e recebeu o prefeito Celso Paulo Banazeski. Eles discutiram os problemas que enfrenta a região em função do fechamento de madeireiras e, conseqüentemente, a onda de demissões que se abateu sobre a região. “As empresas legalizadas impossibilitadas de trabalhar” – relatou o prefeito durante a reunião.
A Comissão de Meio Ambiente da OAB, segundo Leonardo, se colocou favorável a medidas saneadoras adotadas pelo Ibama e também pelo Governo do Estado para colocar fim a corrupção instalada no setor, com vendas e falsificações de ATPFs. Porém, considera que o poder público não pode prejudicar as atividades econômicas, legalizadas e, acima de tudo, aquelas que estão atuando dentro do princípio da exploração racional dos recursos minerais.
“Vamos cobrar para que o Ibama não solucione os problemas e mantenha as empresas legais trabalhando e gerando empregos em Mato Grosso” – ele disse. A reunião com o Ibama deverá acontecer na segunda-feira.