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Nova Mutum prepara-se para nova campanha de coleta de sangue

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A comunidade mutuense começa a ser mobilizada para uma nova campanha de coleta de sangue. Com o tema "Solidariedade é algo que está no sangue", a campanha pretende superar os números alcançados no ano passado, quando foram cadastrados 117 doadores e coletadas 98 bolsas úteis de sangue. A programação terá lugar no PSF do Colina dia 17 de julho, das 8h às 16h. "A nossa expectativa é chegarmos à coleta de 130 bolsas aproveitáveis de sangue", observa a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira Marinês Uhde.

Além da Secretaria Municipal de Saúde, participam do movimento de solidariedade pela vida, a equipe da Agência Transfusional de Nova Mutum, que tem como responsável Técnica da agência a bioquímica Mara Sandra Freitas, o Banco de Sangue de Sorriso e a unidade local da ADM do Brasil empresa que tem sido parceira em outras edições da campanha.

Marinês Uhde lembra que a doação de sangue é um gesto de amor e, por isso mesmo, é importante que as pessoas que preenchem os requisitos necessários se disponham a participar. "Além das recomendações mais conhecidas como ser maior de 18 anos e ter mais de 65 anos 11 meses e 29 dias, não pesar menos de 50 quilos, não apresentar anemia no teste preliminar à doação, não tiver hipertensão ou hipotensão arterial no momento da coleta, não ter aumento nem diminuição dos batimentos cardíacos, não ter febre, não estar grávida e nem amamentando a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses, há uma série de outros quesitos que devem ser observados pelo doador", observa.
Os impeditivos para doar sangue, segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, podem ser permanentes ou temporários. Os impeditivos permanentes são: quem tem ou teve teste positivo para HIV, teve hepatite após os dez anos de idade ou contraiu doenças como: malária, chagas, câncer (incluindo leucemia), diabetes, tuberculose extrapulmonar, elefantíase, hanseníase, calazar (mais conhecida como leishmaniose visceral) ou brucelose. Também não podem ser doadores quem teve graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado, problemas de coagulação de sangue, ou ainda quem tenha recebido enxerto de duramater, tenham sido submetidos à gastrectomia total, pneumectomia, esplenectomia não decorrente de trauma ou a transplante de órgãos ou de medula óssea.

Já alguns dos impeditivos considerados temporários são: por 48 horas, quem foi submetido à vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes, como por exemplo, cólera, poliomielite (Salk), difteria, tétano, febre tifóide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo; por cinco dias, quem ingeriu medicamentos que contenham ácido acetil salicílico (AAS); por sete dias, quem teve diarréia, após o fim de sintomas de gripe ou resfriado ou cura de conjuntivite; por duas semanas após o término de tratamento de infecções bacterianas, cura de rubéola ou erisipela; por três semanas após cura de caxumba ou varicela/catapora; por quatro semanas, se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados como poliomielite oral (Sabin), febre tifóide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, catapora e varíola, entre outro, ou ainda se os que receberam vacinas contra gripe, incluindo a H1N1 e soro antitetânico, bem como após a cura da dengue; por oito semanas, após uma doação de sangue (para mulheres), devem esse período ser ampliado para 24 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese, e após parto normal ou abortamento; por três meses – independente se homem ou mulher – se submetido a apendicectomia, hemorroidectomia, hernioplastia, ressecção de varizes ou a amigdalectomia; por seis meses a um ano, se submetido a cirurgia de grande porte como colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia, etc ou após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente; por 1 ano, se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados, foi submetido a enxertos de pele ou osso, se contaminado por com sangue de outra pessoa, se teve acidente com agulha já utilizada, contato sexual com pessoa com AIDS ou soropositiva para HIV, manteve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu o pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual, teve contato sexual com usuário de droga endovenosa, contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses, teve relação sexual com pessoa com hepatite ou se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite, se fez tatuagem, colocou piercing, teve sífilis ou gonorréia ou detido por mais de 24 horas; e, por cinco anos, após a cura de tuberculose pulmonar.

 

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