segunda-feira, 29/abril/2024
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Nortão: prefeito critica fechamento de cadeia pública e diz que decisão foi “precipitada”

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O prefeito de Vera, Nilso Vígolo (Pros), criticou a decisão do governo estadual de fechar a cadeia pública do município – desativada no último sábado (26), com a transferência dos presos. Ele classifcou a medida como precipitada, uma vez que, "a cidade acabará desguarnecida quando policiais fizerem o deslocamento de detentos para outros presídios. Temos um baixo número de policiais. A partir do momento que prender alguém, vai ter que deslocar até outro município, o que demanda um ou dois servidores”, afirmou, ao Só Notícias.

Vígolo ainda criticou a justificativa de redução de custos, utilizada pelo governo para desativar a unidade, e afirmou que o Estado pode ter outros gastos. “Vera é uma comarca. Então, quando alguém for preso vai ser encaminhado para Sorriso, por exemplo. Porém, toda vez que houver alguma audiência, o detento precisará ser trazido novamente para ser ouvido pelo juiz. Então, eu não vejo que terá economia”, destacou.

Antes de ser fechada, a cadeia de Vera tinha aproximadamente 40 detentos e dez agentes penitenciários, todos transferidos para o Centro de Ressocialização de Sorriso (foto). O prefeito ainda lamentou a interrupção nos projetos em andamento na unidade municipal. “Estava sendo feito um verdadeiro trabalho de recuperação e ressocialização, com projetos como a horta. Foram feitas adequações na cadeia para dar melhores condições. Isso, com o esforço da comunidade e do conselho de segurança. O governo decidiu pelo fechamento sem consultar a prefeitura, a câmara, o próprio conselho ou qualquer outra entidade”.

Com a remoção dos presos, por outro lado, a unidade de Sorriso irá “inchar” ainda mais. O Centro de Ressocialização do município vizinho tem capacidade para 90 presos, mas conta atualmente com cerca de 280 detentos, sem contar os que foram remanejados de Vera.

Ontem, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos informou que outras unidades podem ser fechadas no Estado, como forma de reduzir custos e “proporcionar melhor condição à administração”. 

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