sexta-feira, 26/abril/2024
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Nomeado novo gerente para o Ibama em Mato Grosso

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O engenheiro florestal, Yugo Marcelo Myakawa, 31 anos, vai assumir hoje interinamente, a gerência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), ele trabalha há dois anos no Ibama na função de analista ambiental. Agora, assume o cargo ocupado por dois meses pelo interventor federal, Elielson Ayres de Souza, que deixa Mato Grosso no dia 05 e volta para o Rio de Janeiro.

De acordo com o jornal A Gazeta, a indicação foi do interventor. Yugo, segundo Souza, tem todas as credenciais para administrar o órgão. “Ele é de Mato Grosso, técnico do quadro funcional, participou comigo do grupo de trabalho que apurou as irregularidades e conhece todo o trâmite interno do órgão”, disse.

Na análise do trabalho dos últimos dois meses, o interventor afirmou que foi tempo suficiente para imprimir “funcionalidade” ao sistema, denunciado como corrupto. Durante todo o processo, Yugo, que já tinha ajudado no início das investigações, atuou como chefe de gabinete do trabalho que chega ao fim com a exoneração de 11 cargos de confiança, o afastamento e possível demissão de 49 funcionários, além de prejuízos materiais, ambientais e sociais incalculáveis para a população.

Num relatório onde explica o que encontrou e como está deixando o lugar, Elielson garante que se não receber R$ 600 mil e 40 funcionários, fora os 60 aprovados no último concurso, o Ibama fechará as portas. “Sem isso não tem como andar. Não sei como será feito e nem de onde essas pessoas virão. O que constatamos é que sem esses números tudo pára”.

O interventor explica que quando veio para o Estado trouxe 32 pessoas, documentos, indícios de crimes, provas e R$ 200 mil. O dinheiro foi usado para quitar dívidas que não eram pagas há um ano, como a conta de telefone que chegou aos R$ 100 mil. “O que trouxe eu paguei conta de energia, água, obras e o dinheiro acabou. Se quiserem que continue pagando tudo e fazendo a estrutura funcionar, terão que enviar dinheiro” disse à Gazeta.

Durante a intervenção o grupo teria buscado sistematizar procedimentos para ter controle de documentos e atividades do órgão.

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