O governador Blairo Maggi disse que o Fundo de Desenvolvimento Florestal do Estado de Mato Grosso (MT-Floresta) é fundamental para promover o desenvolvimento regional do Estado de Mato Grosso e, também, que considera fundamental que as secretarias envolvidas trabalhem em conjunto para a efetivação do programa. “O MT-Floresta é um programa importante para a integração e o desenvolvimento dos municípios mato-grossenses, pois além de reflorestar áreas degradadas atua na geração de emprego e renda para os pequenos produtores”, afirmou.
Maggi assinou um protocolo de intenção nesta quinta-feira (28.06), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, entre o Governo do Estado de Mato Grosso, Banco do Brasil e a multinacional francesa Michelin. O objetivo é beneficiar os consórcios intermunicipais e contemplar os pequenos produtores de seringa de mais de 120 municípios. Também estavam presentes secretários de Estado, prefeitos de vários municípios (presidentes de consórcios regionais) e membros da diretoria do Banco do Brasil e da Michelin.
O MT-Floresta já liberou recursos da ordem de R$ 160 mil para a compra de mudas de seringueira, que foram repassadas para os consórcios regionais, e que por sua vez as distribuiu entre os municípios consorciados. O MT-Floresta auxilia na viabilização de projetos de reflorestamento, viveiros de mudas de essências florestais nativas, comerciais ou frutíferas, em parceria através dos consórcios intermunicipais. Ele está sendo usado na recuperação de áreas degradadas e matas ciliares.
De acordo com o engenheiro florestal Rogério Monteiro, superintendente de Política Agrícola da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e também coordenador do MT-Floresta, a cadeia da seringa é de suma importância para o Estado, já que além de promover o reflorestamento também atente as famílias de pequenos produtores rurais que agora vivem do plantio dessa cultura. “O plantio de seringa, além de ser economicamente viável, também está promovendo a inclusão social de muitas famílias, pois gera dezenas de empregos diretos e indiretos”, avalia.