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MP notifica Prefeitura de Sorriso sobre nepotismo

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O promotor de Justiça Marcos Brant instaurou um inquérito para apurar a prática de nepotismo na prefeitura de Sorriso. Só Notícias teve acesso ontem a cópias de despachos do MP onde destaca que notificou o prefeito Dilceu Rossato para “dar fim à perniciosa e odiosa prática”. Segundo levantamento do Ministério Público, além da esposa do prefeito, Cátia Rossato, que é secretária de Ação Social, há parentes de secretários municipais trabalhando na prefeitura: Alexsandra Aurélio Azambuja Lahhamn, esposa de Jan Asad Lahham (diretor de departamento) é coordenadora de departamento; Ivete Maria Romanini, chefe de seção, é esposa do secretário municipal de Administração, Alci Luiz Romanini; Nádia Calegari Folador, esposa do secretário de Fazenda, Marcos Folador, é monitora; Valdete Brocco Cerutti, chefe de departamento é esposa de Nery Cerutti, secretário de Obra; Angélica Cristina Gardin, coordenadora de departamento é filha do secretário municipal de Transportes, Romélio José Gardin.

“Entende o Ministério Público, que aliás vem combatendo o nepotismo em todo o país, que a decisão de manter parentes em cargos comissionados, gratificados, contratados temporariamente com a percepção de remuneração paga pelo cidadão, é medida que caminha na contramão da onda moralizadora que assola o país”, enfatiza o promotor. Ele explicou que diante da postura do prefeito, pretende “adotar as medidas legais de questionar judicialmente as situações de nepotismo identificadas, bem como levar ao conhecimento da Câmara Municipal para que como representantes diretos do povo, possam dar fim ao quadro atual”.

Outro lado
Em resposta à notificação, o prefeito disse que a presença destas pessoas foi planejada desde o início da administração e a saída intempestiva delas, sem causa, seria uma afronta à valorização do ser humano. “Cada uma dessas pessoas cumpre com dedicação a função para a qual foi contratada, o que não caracteriza caráter de empreguismo ou similar”, destaca.

É ressaltada ainda que não há interesse, da administração, no momento, de promover qualquer iniciativa no sentido de modificar, reduzir ou regulamentar a saída desses funcionários. “Todavia, poderemos avaliar e encaminhar uma discussão, cuja legislação passa a vigorar a partir de 2009, quando se inicia um novo período legislativo, já com regras traçadas diante de uma nova realidade”, conclui a nota.

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