O Ministério Público ajuizou ação civil pública contra o prefeito de Sinop, Nilson Leitão e o presidente da Câmara Municipal, José Pedro Serafini, acusando-os de manter a servidora pública Maria Lúcia da Costa na chefia de fiscalização do Procon entre fevereiro a setembro do ano passado e, ao mesmo tempo, sendo assessora parlamentar na câmara. “Houve duplicidade de função, o que caracteriza ato de improbidade administrativa”, aponta o promotor Paulo César Dancieri Filho
Na ação o promotor requer a indisponibilidade de bens e suspensão dos direitos políticos de Nilson e Pedrinho. “O que estamos pedindo é a devolução aos cofres públicos dos valores pagos à funcionária pela prefeitura e pela câmara no período em que se caracterizou o acúmulo de funções”, afirmou o promotor. Ele quer que a Justiça determine o ressarcimento de R$ 13 mil aos confres públicos.
O prefeito Nilson Leitão, que reassumiu há cerca de 10 dias seu cargo (após estar licenciado para coordenação de campanha) não foi localizado por Só Notícias para falar sobre o assunto. As assessorias da prefeitura e câmara informaram que não têm conhecimento do teor da ação.
(Atualizada às 08:20hs em 18/09/2006)