quinta-feira, 25/abril/2024
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Ministro anuncia concessão da ferrovia Sinop-Miritituba até 2020

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Só Notícias com Agência Brasil (Atualizada 20:01h - foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou em um vídeo publicado nas redes sociais do ministério, que o governo planeja realizar ainda em 2019 ou até o início de 2020 num “programa ambicioso, mas possível”, a concessão da Ferrogrão, ligando Sinop a Miritituba (PA), que será construída através de PPP – parceria público privada- entre multinacionais do agronegócio e o governo.

O governo também planeja lançar duas novas concessões de ferrovias até o início de 2020. O primeiro trecho a ser concedido, em março, deverá ligar Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela D’Oeste, em São Paulo, integrando uma conexão entre os portos de Itaqui (MA) e Santos (SP). A outra chamada Ferrovia de Integração Oeste-Leste, deverá ligar Caetité ao Porto de Ilhéus, na Bahia.

No vídeo, publicado nesse sábado, o ministro disse ainda que pretende realizar a prorrogação antecipada de trechos já concedidos, sendo que as outorgas devidas em decorrência da medida poderão ser pagas pelas concessionárias por meio da construção de novos segmentos ferroviários, cuja propriedade deverá ser da União.

A primeira ferrovia a ser construída dessa forma vai ser a de integração do Centro-Oeste (FICO), segundo o ministro. A previsão é que o trecho ligue Água Boa, em Mato Grosso, a Campinorte, em Goiás. “Com essas ações, a participação do modus ferroviário na matriz de transporte deve dobrar até 2025”, disse o ministro, no vídeo, que foi compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro em seu perfil oficial no Twitter. Essa ferrovia vai passar por vários municípios de Mato Grosso, dentre eles, Lucas do Rio Verde (onde está previsto terminal de cargas) e por Sorriso, maior produtor nacional de soja.

A Ferrogrão (Sinop-Mititituba) está orçada em R$ 12,6 bilhões para fazer 1,1 mil quilômetros de trilhos e terminais de cargas de embarque e desembarque em Sinop e Matupá (Nortão). A maior parte, cerca de R$ 9 bilhões, estaria concentrada nos cinco primeiros anos do investimento. Há previsão de que o BNDES financie parte da obra. A estimativa é de capacidade para transportar 42 milhões de toneladas quando operando à plena capacidade. A expectativa anterior era fazer a licitação da obra até o final de 2018, o que não acabou ocorrendo.

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