PUBLICIDADE

Ministério Público aciona secretários municipais em Tangará da Serra

PUBLICIDADE

O promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho propôs ação civil pública contra o secretário de Administração de Tangará da Serra, Ériko Sandro Suares, o diretor-geral do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Jefferon Luiz Lima da Silva, mais quatro pessoas e duas empresas. Acusa todos de fraude em licitação e improbidade na construção do sistema de captação e distribuição de água no assentamento rural Antônio Conselheiro.

Na ação, o promotor pede a indisponibilidade dos bens dos envolvidos até o valor do prejuízo, o ressarcimento ao erário, a proibição para que as empresas Construtex e Constergal não contratem com o serviço público no prazo de cinco anos, perda das funções e dos direitos políticos de Jefferson de Lima, Ériko Sandro Suares e Leonardo Lima de Medeiros (diretor-operacional do Samae) no prazo de oito anos.

Também foram alvos da ação civil pública proposta na quinta-feira (29) Ronaldo da Silva Alves Bastos (escriturário do 2º Ofício Registral e Notarial de Tangará) e os empresários Domingos Ormeneze Filho e Elisângela Capeleto.

"(…) verifica-se que o procedimento licitatório não observou inúmeras formalidades normativas previstas na Legislação que disciplina a espécie (a lei das licitações, de número 8.666/93)", justifica o promotor. Ele alega que o processo licitatório feito na modalidade carta-convite teve planilhas que não especificaram o custo unitário dos itens licitados, o que permitiu uma série de vícios formais.

A licitação foi vencida pela empresa Construtex, que apresentou proposta de R$ 78,4 mil, apesar da empresa Constergal ter apresentado um valor menor (R$ 67,9 mil) e saído da disputa sob alegação de que o montante foi calculado sem levar em consideração despesas incidentes. Além disso, a primeira empresa teria subempreitado o serviço para a Constergal com consentimento de Jefferson Luiz e o serviço teria apresentado problemas que geraram prejuízos na ordem de R$ 40 mil.

O diretor-geral do Samae afirmou ontem que a ação civil pública foi recebida com tranquilidade. "Vamos provar na Justiça que isso não procede. O promotor está no seu papel, concordo que ele tem que tomar suas atitudes, mas vamos mostrar que não há nada disso do que foi falado". Jefferson Luiz ressaltou ainda que a ação não significa que ocorreu o crime de peculato (desvio e roubo de dinheiro público por quem os tinha a seu cargo).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE