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Ministério das Cidades fará estudos para auxiliar governo na conclusão do VLT em Cuiabá

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A Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério das Cidades, estuda como poderá auxiliar na conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra orçada em R$ 1,4 bilhão e paralisada por entraves que vão desde a falta de cronograma de execução até a ausência de estudo tarifário. O acordo de cooperação entre os governos federal e estadual foi firmado durante reunião, ontem, em Brasília, entre o governador Pedro Taques e o ministro Gilberto Kassab.

De acordo com o secretário nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, Dario Lopes, o Ministério das Cidades precisará de tempo para avaliar todos os assuntos relativos ao modal de transportes de Cuiabá. Entre os problemas identificados está o alto montante já destinado para a execução da obra – cerca de R$ 1 bilhão – e o atraso nas frentes de trabalho, além da inexistência de recursos para que ela seja concluída.

O governador avaliou positivamente a iniciativa do ministério em contribuir com Mato Grosso no sentido de resolver a situação do VLT, especialmente porque o órgão também deu parecer favorável à implantação do trem de superfície na capital mato-grossense. “Queremos e vamos solucionar essa questão do VLT e por isso precisamos de toda a ajuda possível. Os mato-grossenses precisam de resposta quanto a essa obra, que é uma das mais caras já contratadas no Estado”, afirmou o governador.

Após audiência de conciliação na primeira vara da Justiça Federal em Cuiabá, realizada há exatos 30 dias, o governo do Estado e o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande decidiram que vão apresentar, até o fim do mês de junho, estudos de viabilidade e detalhes de como será executada a obra do modal.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE), de posse dos relatórios realizados pela empresa gerenciadora e Controladoria Geral do Estado, aponta um conjunto extenso de problemas e falhas técnicas nas obras já executadas. Por outro lado, o consórcio argumenta que houve atrasos nos pagamentos e desapropriações.

“Acreditamos que há falhas na execução da obra e correções que devem ser feitas. O Consórcio precisa mostrar se há ou não falhas e quando serão corrigidas. Este prazo é para dar clareza do que realmente aconteceu. Entretanto, entendemos que existiam frentes de trabalho abertas que poderiam ser desenvolvidas”, afirmou o procurador-geral do Estado, Patryck Ayala.

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