“A vitória do PT é de todos”, comemorou Ságuas. Os cargos ainda não estão definidos, mas já se sabe que a nova direção da sigla irá de dividir a mesa com a chapa derrotada.
No segundo grupo, a composição foi encabeçada pelo ex-presidente do partido, Alexandre César – a qual Ságuas também compôs – e perdeu para a chapa liderada pela senadora Serys Marly, que teve como uma das principais aliadas a estadual Vera Araújo.
O grupo derrotado, entretanto, obteve 42% dos votos válidos do pleito. Esse mesmo percentual determinará o número de membros que as lideranças petistas poderão indicar na composição da nova diretoria do partido. “Não perdemos de lavada. Foi apenas a democracia”, destacou o parlamentar.
Ságuas disse que a expectativa dos filiados é grande em relação à nova administração, já que, a partir de janeiro de 2006 as legendas iniciam o trabalho de sondagem com vistas a próxima eleição. “Será eleição para presidente, deputado estadual e federal. O trabalho promete ser árduo”, lembrou.
Outro ponto apresentado por Ságuas trata da continuidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido junto as lideranças municipais, pelo então presidente Alexandre César. “Esperamos que a senadora e os demais membros levem adiante os projetos que vinham sendo desenvolvidos pelo partido”.
No Estado, a sigla é representada por sete prefeitos e 14 vices, além de 105 vereadores. A legenda também abrange todos os municípios de Mato Grosso, através de seus diretórios ou comissões provisórias. “Vamos continuar trabalhando pelo fortalecimento dos eleitos, até porque o País passa por uma crise, que envolve o partido e o presidente da República”, lembrou Saguas.