O STF decide na segunda-feira se aceita ação penal contra o deputado mato-grossense Pedro Henry (PP), acusado de receber propina no caso mensalão, para dar apoio ao governo Lula. Hoje, o Supremo decidiu que Marcos Valério de Souza, seus ex-sócios e funcionários, além de quatro dirigentes do Banco Rural vão ser processados por mais um crime na ação penal sobre o esquema do mensalão. Também foi acatada ação contra de Kátia Rabello, presidente do Banco Rural, os dirigentes Ayanna Tenório, Vinícius Samarane, José Roberto Salgado e José Augusto Dumont, vice-presidente do banco já falecido. Do banco saía dinheiro para alimentar o esquema.
O STF também aceitou denúncia contra o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Luiz Gushiken. A Procuradoria-Geral da República pede que Gushiken seja investigado por suspeita de peculato, desvio de recursos públicos por servidor. O motivo da suspeita é o desvio de recursos do Banco do Brasil para a publicidade da Visanet. Segundo a procuradoria, esses recursos teriam abastecido o esquema de compra de votos e de financiamento de campanhas eleitorais conhecido como mensalão. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato acusado de receber cerca de R$ 300 mil em propina, para antecipar a liberação de R$ 7 milhões em verbas para Marcos Valério, também será processado.
Na segunda-feira de manhã, o julgamento prossegue com a votação da denúncia de lavagem de dinheiro contra deputados e ex-deputados do PT, além do ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto.
O andamento das sessões devem ser concluídos na terça-feira.