PUBLICIDADE

Melhor aproveitamento da madeira é proposto na Conferência Cidades em Sinop

PUBLICIDADE

A 2ª Conferência Regional das Cidades do Pólo de Sinop foi esta semana – entre os dias 11 e 12 – com participação de autoridades e lideranças de Vera, Santa Carmem, Feliz Natal, União do Sul e outras cidades da região.

Os participantes, depois de muitos debates e palestras técnicas apresentaramas seguintes propostas

Participação e controle social:

1. Programar uma campanha de conscientização através de projetos educativos e a divulgação em massa sobre os direitos e deveres dos cidadãos sobre (política, saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, segurança, meio ambiente, lazer, cultura, cidadania) nas esferas Federal, Estadual e Municipal, contemplando uma metodologia que leve em consideração as peculiaridades e discrepâncias de cada região do País.

2. Campanha de divulgação sobre o CONCIDADE para facilitar a mobilização, articulação e formação do Conselho das Cidades nos município do pólo e fortalecimento dos Conselhos nas esferas Federal, Estadual e Municipal através de capacitação de seus conselheiros.

3. Formular um planejamento a médio e longo prazo que assegure um processo continuado de ações de participação popular nas tomadas de decisões e que haja um retorno por parte dos gestores, divulgando as ações propostas, com a avaliação das metas e dos resultados alcançados, levando-se em consideração o tempo, e espaço e os recursos utilizados.

Questão federativa

1. Mudar os parâmetros de cálculo dos repasses constitucionais aumentando a proporcionalidade da distribuição dos recursos para os municípios, de acordo com o aumento das obrigações impostas a partir da CF/88.

2. Viabilizar as parcerias com a implantação e implementação do plano diretor, a aplicação da lei dos consórcios públicos e a previsão de ações no plano plurianual conquistadas por meio de audiências públicas, fóruns e conferências regionais.

3. Estabelecer acordos entre União, Estados e Municípios priorizando os temas relacionados ao meio ambiente, a habitação, a educação, a segurança pública, a saúde, ao emprego, aos transportes e as questões fundiárias.

Política urbana regional

1. Implementar políticas visando a diversificação produtiva e a agregação de valor através de ações que contemplem, principalmente:

1.1. A assistência técnica objetivada a manejos adequados com vistas a rotação de cultura, a manutenção da fertilidade do solo, sua conservação e conseqüentemente, a sustentabilidade da atividade econômica do setor agropecuário;

1.2. A diversificação do setor industrial madeireiro para que haja: melhor aproveitamento da matéria prima, maior grau de industrialização e, conseqüentemente, mais trabalho, emprego e renda;

1.3. Políticas voltadas ao extrativismo para que se aproveite o potencial da flora regional no tocante a produção de essências, medicamentos e outros;

1.4. A silvicultura para garantir matéria prima a indústria madeireira;

1.5. A articulação de políticas de desenvolvimento econômico com as políticas ambientais (principalmente no âmbito federal), a fim de estabelecer medidas que minimizem os impactos das restrições impostas pela legislação ambiental, especificamente no que se refere a legislação tributária com cobrança diferenciada conforme critério que considere o manejo da área onde se originou o produto; o grau de industrialização do produto (estágio industrial), principalmente.

1.6. Revisão da legislação ambiental (MP 2166) no que tange ao percentual de desmatamento permitido, visando promover o desenvolvimento da região.

2. Políticas de estímulos das atividades que se ajustam as particularidades e a legislação ambiental, através da medida de incentivo ao pequeno produtor.

3. Política de transporte voltada a:
– Implantação da ferrovia e hidrovia;
– Expansão e melhoria da malha viária;
– Cobrança diferenciada do imposto sobre o combustível e do IPVA (menor custo, maior competitividade dos produtos regionais).

4. Política de regularização fundiária a fim de habilitar, principalmente, o pequeno produtor aos incentivos fiscais a operar no mercado financeiro.

Financiamento do desenvolvimento urbano

1. Em virtude da necessidade de atualizar o número de habitantes dos municípios fornecidos pelo IBGE em detrimento das transferências de recursos públicos que considera tal número, propomos criar um grupo regionalizado para fazer a recontagem da população que será treinado e supervisionado pelo IBGE em parcerias com os municípios;

2. A vida acontece nas cidades, propomos rever o percentual dos recursos repassados entre os entes federados (municípios, estados e união) buscando contemplar de forma justa os municípios.

3. “Ouve-se dizer que os recursos existem”, mas, sabemos que a burocracia é tamanha para obtê-lo que acaba facilitando a pratica do mercado de criar dificuldades para vender facilidades. Propomos criar mecanismos para desburocratizar a obtenção dos recursos (estaduais, federais e financiamentos diversos) pelos municípios.

4. A política Urbana deve, em primeiro lugar, priorizar a elaboração do Plano Diretor em todos os municípios da região, para que a gestão do território se torne realmente eficaz, eficiente e efetiva, atendendo emergencialmente:
– A iluminação pública, no sentido de expandi-la para todos os bairros;
– Saneamento básico com ênfase no tratamento dos resíduos sólidos (coleta seletiva, aterro sanitário, educação ambiental, etc.);
– Formação profissional;
– Regularização fundiária;
– Transporte coletivo (deficitária ou inexistente);
– Saúde pública que requer profissionais especializados em diversas áreas;
– A articulação dos trabalhos de saúde (público e comunitário);
– Lazer (praças, centros esportivos, etc);
– Geração de trabalho, emprego e renda, através do fomento das pequenas empresas (artesanato, produção de alimentos), estimulando a formação de associações, cooperativas, incubadoras de empresas, arranjos produtivos locais (APL), etc, em convênio com o poder público para garantir mercado e a continuidade das atividades.

Para o Secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Mineração Norival Curado, “a Conferência foi excelente, os resultados e propostas foram melhores do que o esperado e os Delegados estão otimistas para a Estadual que acontece nos dias 22 e 23 de Setembro em Cuiabá”, declarou o Secretário.

Delegados dos muincípios escolhidos para a conferência regional:
Vera- Marisa Misturini, Paulo Cezar de Castro (Poder Público) e Tatiane Lucia Valduga (Lions Clube)
Feliz Natal – Alan Roque Dapiene (Poder Público) – Gerson Antonio
Itaúba – Glory Vetori Oliveira -Poder Público
Marcelândia – Sirlene Juliani -Poder Público
Elizabeth de Rossi Scarpin – SINTEP , João Batista R. Barbosa – Mov.social
Santa Carmem – Eloi José Fellini Poder Legislativo
Sinop- Norival Campos Curado, Valdir Sartorelo, Juarez Ribeiro Costa -Poder Público- Sinéia F. Abreu -Poder Legislativo- Fernanda Vasconcelos -Poder Público-,
Deraldo Campos -Poder Público-, Roberto knoll -AENOR- Beatriz A. Santos Silva-OAB-Maria Lourdes Alves Bedendi- ONG- Valdemir Gonçalves Albres, José Mendes Correia,Ozéas Lima Vera e Isabel Cristina Paloschi representando os movimentos sociais, Eduardo Alves do Vale – iniciativa privada-

União Sul
Gerson Antonio – Poder Legislativo

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovam parecer do TCE favorável as contas da prefeitura

Os vereadores aprovaram por unanimidade, em sessão extraordinária, hoje,...

Senado debate projeto de mato-grossense para autorizar estados a legislar sobre direito penal

A Comissão de Segurança Pública (CSP) pode votar nesta terça-feira,...

Governador de Mato Grosso nomeia advogado como novo desembargador

O governador Mauro Mendes nomeou o advogado Ricardo Almeida...
PUBLICIDADE