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Medo de proibição faz venda de armas crescer no país

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A possibilidade fim do comércio de armas de fogo no Brasil, que será submetido a referendo nacional em outubro, aumentou o lucro das companhias que fazem parte deste mercado nos últimos meses.

Segundo dados da Polícia Federal, o número de registros de novas armas disparou no primeiro semestre. No Brasil, entre março e abril, o crescimento foi de 90,7%.

No Rio Grande do Sul, o salto foi ainda maior: no acumulado dos sete primeiros meses do ano, foram 4.208 registros de revólveres, pistolas, carabinas e espingardas, contra apenas 345 no mesmo período em 2004, crescimento de 1.119%.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a venda de munição também cresceu, já que os proprietários de armas têm comprado toda a cota mensal permitida, de 50 cartuchos, para fazer estoque. Na CBC, as vendas líquidas no semestre atingiram R$ 74,44 milhões.

A Forja Taurus, única fabricante nacional de armas curtas (revólver e pistola), já trabalha com a possibilidade de transferir a produção para outro país caso o comércio seja proibido no Brasil. Segundo a empresa, a decisão pode provocar a demissão de 1.500 funcionários.

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