sexta-feira, 3/maio/2024
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Mauro volta a criticar política da Petrobrás e diz que a sociedade paga a conta de lucros exorbitantes

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a criticar a política de preços da Petrobrás, que tem resultado em sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis. O gestor de Mato Grosso reafirmou a posição que defendeu em outubro do ano passado, quando declarou que a estatal estava “arrancando o couro dos brasileiros para obter o maior lucro de sua história”.

“É lamentável que, neste momento, a política da Petrobrás tenha sido de repassar (os aumentos) e seguir os alinhamentos com os preços internacionais. Nós estamos fazendo nosso esforço. Seria muito importante também a Petrobras fazer seu esforço, porque senão vai continuar arrancando o couro dos brasileiros, como eu tenho dito sistematicamente, com aumentos sucessivos”, afirmou Mauro, em entrevista coletiva.

O governador também lamentou que as mudanças promovidas pelo governo do Estado tenham sido minimizadas pelos aumentos definidos pela Petrobrás. “Reduzimos o ICMS, eles aumentam (os preços). Congelamos o ICMS, eles aumentam. E aí o cidadão brasileiro está pagando essa pesada conta e isso vai para o frete, para o custo do produto, vai para a toda sociedade pagar. E a Petrobrás batendo recorde de lucro. Um lucro exorbitante”, reclamou Mauro.

Conforme Só Notícias já informou, Mauro Mendes reforçou, em carta pública, sua defesa em prorrogar o congelamento do preço médio do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final, que é o preço usado para a base de cálculo de cobrança do ICMS dos combustíveis. O governo de Mato Grosso já havia votado pela prorrogação do congelamento no dia 14 de janeiro, junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária, mas foi voto vencido na ocasião. Na semana passada, Mendes enviou nova proposta ao grupo de governadores, na qual insistiu em prorrogar a medida por mais 180 dias, mas não foi aceita em sua integralidade, ficando definido o prazo de mais 60 dias.

“Diante do novo cenário que se descortina, com o fim da observação do consenso e a concomitante atualização da base de cálculo dos preços dos combustíveis, atualmente lastreada no valor internacional do barril de petróleo, consideram imprescindível a prorrogação do referido congelamento pelos próximos 60 dias, até que as soluções estruturais para a estabilização dos preços desses insumos sejam estabelecidas”, consta trecho da carta assinada por Mauro e mais 20 governadores.

Conforme os gestores, a proposta é mais um esforço para amenizar a inflação que tem prejudicado a população, em especial “as camadas mais pobres e desassistidas”. Mauro e os demais governadores também defenderam a mudança na política de preços da Petrobras, que é baseada no preço internacional do barril de petróleo. “Enfatizam a urgente necessidade de revisão da política de paridade internacional de preços dos combustíveis, que tem levado a frequentes reajustes, muito acima da inflação e do poder de compra da sociedade”.

Em relação aos combustíveis, o Governo de Mato Grosso também promoveu redução de ICMS que passou a valer a partir deste ano. Foi reduzido o imposto da gasolina de 25% para 23% (a menor alíquota do país) e do diesel de 17% para 16%. No etanol, Mato Grosso tem a menor alíquota entre os estados, de 12,5%.

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