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Mauro Savi é ouvido como testemunha em inquérito da grampolândia pantaneira

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O deputado estadual Mauro Savi (DEM) prestou depoimento como testemunha num inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que apura o suposto envolvimento do governador Pedro Taques (PSDB) no caso das escutas telefônicas clandestinas conhecido como "grampolândia pantaneira".

Preso desde o dia 9 de maio durante a Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré, Savi deixou na semana passada o Centro de Custódia da Capital (CCC) para depor na Justiça Federal.

De acordo com o advogado Paulo Fabrini, que defende o parlamentar no caso envolvendo o esquema e corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), Savi foi ouvido e não precisou de advogados, já que o caso ainda está em fase de apuração. "Ele foi como testemunha do caso, e não de pessoas", disse.

O escândalo dos grampos veio à tona no dia 11 de maio do ano passado, quando Paulo Taques deixou a chefia da Casa Civil. No dia 14 de maio, o esquema foi exibido em rede nacional numa reportagem do Fantástico. 

Entre as vítimas da arapongagem em 2014 estão os 2 coordenadores jurídicos das campanhas adversárias de Taques em 2014, José do Patrocínio (campanha de Lúdio Cabral – PT) e José Antônio Rosa (campanha de Janete Riva – PSD). E também o ex-candidato a governador, José Marcondes, o "Muvuca", a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e desembargador aposentado José Ferreira Leite.

O caso levou vários ex-secretários de Taques para a prisão no ano passado. A denúncia foi oficializada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo promotor de Justiça, Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente 1 ano e 1 mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

Atualmente, o processo se encontra com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, que investiga uma possível participação do governador Pedro Taques no esquema de interceptações telefônicas clandestinas.

O pedido de investigação partiu do próprio Taques, que usa o argumento de que o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, não teria competência para continuar com 6 processos referentes ao "escândalo dos grampos".

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