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Mauro diz que Estados buscam acelerar com Anvisa desentrave burocrático para chegada da vacina russa

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O governador Mauro Mendes (DEM) e outros 11 governadores dos consórcios do Nordeste e da Amazônia Legal devem se reunir hoje com diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar da liberação de entrada das 37 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, adquiridas pelos Estados, mas que ainda necessitam da autorização para uso emergencial no Brasil. A tentativa é acelerar os encaminhamentos burocráticos para que o calendário de entrega, nos meses de abril, maio, junho e julho não seja prejudicado.

Conforme Só Notícias já informou, Mato Grosso assinou contrato para aquisição de 1,2 milhões de doses da Sputnik V, cuja previsão de chegada do primeiro lote é a partir do próximo dia 24. Hoje o governador explicou que ainda não há uma definição do governo federal se a compra poderá ser utilizada pelos Estados ou se todas as doses serão integradas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

O combinado com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, era que o consórcio poderia negociar a compra e o governo federal definiria, posteriormente, se requisitaria as vacinas distribuí-las em todo Brasil com o compromisso de ressarcir os Estados. Agora, com a troca de Pazuello por Marcelo Queiroga, não há uma definição.

“Podemos até pagar [pelas vacinas] se o governo federal fizer o compromisso de ressarcir. Não tem problema, temos o dinheiro para isso, temos R$ 100 milhões guardados e reservados para comprar vacina, basta nós encontrarmos, e encontramos esta oportunidade”, explicou em entrevista à rádio CBN, em Cuiabá.

Mesmo com a indefinição, o governador informou que a empresa que fabrica a vacina mantém o compromisso de honrar o contrato entregando as vacinas em quatro parcelas. “Segundo a empresa, agora no final do mês de abril já teria o primeiro lote. Seriam em abril, maio, junho e julho. Nestes quatro meses chegariam ao Brasil mais 37 milhões de doses que seriam usadas para imunizar, ou todos os brasileiros se o governo federal pagar, ou nestes estados que compraram e Mato Grosso comprou 1,2 milhões de doses”, concluiu Mauro.

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