sexta-feira, 26/abril/2024
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Mauro comenta denúncia contra Emanuel e lembra 7 secretários afastados em Cuiabá: “não poderia dar em outra coisa”

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) comentou, hoje, durante um evento em Cuiabá, as denúncias contra o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB). Na última semana, o chefe do Poder Executivo municipal foi afastado do cargo pela Justiça, após operação feita pelo Ministério Público e Polícia Civil, que investigam irregularidades nas nomeações de mais de 250 aliados políticos como servidores na secretaria de Saúde da capital.

“Eu acho que toda a denúncia tem que ser apurada. E o Emanuel vinha aí em uma sequência de sete secretários afastados por corrupção. Quer dizer, não podia dar em outra coisa. Ou ele era um grande incompetente ou um grande comandante”, afirmou Mauro Mendes.

“Espero que isso possa se resolver rapidamente e que os culpados possam ser penalizados na forma da lei. Isso cabe ao Ministério Público e à Justiça tomar essas decisões. Não tenho elementos e, como governador, não posso nem defender nada, pois isso está em um processo, judicializado, e eu não conheço os elementos desse processo” disse o governador.

Mauro ainda ressaltou que tem bom relacionamento com 140 prefeitos de Mato Grosso e que a única exceção é Emanuel Pinheiro. “E os motivos estão aí claramente sendo expostos no dia a dia”, disparou Mendes, que disse ainda estar aberto a receber o prefeito em exercício da capital, José Roberto Stoppa. “Se o prefeito Stoppa quiser demandar agenda, prontamente eu marcaria”, concluiu.

Conforme Só Notícias já informou, além do afastamento de Emanuel, a operação resultou também na prisão do chefe de gabinete do prefeito de Cuiabá, Antônio Monreal Neto. Ele ficou dois dias no Centro de Custódia e, na última sexta-feira, por decisão do desembargador Marcos Machado, teve a prisão revogada, mediante o uso de tornozeleira eletrônica e o cumprimento de outras medidas cautelares.

O MP e a polícia acusam Emanuel e seu grupo político de utilizar a secretaria municipal de Saúde “como instrumento de angariar apoio de vereadores passado, presente e futuro”, “com as contratações irregulares de servidores temporários, além do pagamento da gratificação indevida do “Prêmio Saúde”, em valores definidos pelo chefe do Poder Executivo de acordo com critério pessoal.

A denúncia aponta que a maioria dos contratados não tinha ‘formação profissional’ para exercer as funções que, de acordo com o Ministério Público, já custaram R$ 16 milhões aos cofres públicos.

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