O Estado de Mato Grosso quer ter pelo menos um representante no Conselho Nacional das Cidades, a partir do ano que vem. A reivindicação foi feita pelo secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, Yênes Magalhães, durante a abertura da Conferência Estadual das Cidades, ontem.
A solenidade de abertura contou com a presença de diversas autoridades federais. É o Conselho Nacional das Cidades que decide, dentre as inúmeras reivindicações populares colhidas em conferências por todo o Brasil, quais delas se transformarão em políticas públicas, efetivamente.
A abertura da conferência regional em Cuiabá teve a presença maciça dos delegados que representam todas as regiões de Mato Grosso. Segundo o secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Daniel Nolasco, não houve até agora no país mobilização maior do que a que ele viu em Cuiabá.
De diversas cidades do estado partiram caravanas — e algumas delas procuraram personalizar seus delegados, com o uso de uniformes coloridos. Nesta sexta-feira, no Centro de Eventos do Pantanal, esses delegados vão elaborar as reivindicações do estado nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura, segurança, habitação e outras. Os conferencistas também vão eleger os 43 delegados que vão representar Mato Grosso na Conferência Nacional, em Brasília, entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro.
De acordo com Yênes Magalhães, no ano passado os representantes de Mato Grosso não conseguiram eleger um membro para o Conselho Nacional das Cidades visto que, em comparação com outros estados, o número de delegados de Mato Grosso não é significativo. Isso porque as vagas são distribuídas de acordo com a população das capitais. São Paulo, por exemplo, conta com 221 delegados.
“No ano passado, todos os estados do Centro-Oeste tiveram que se unir para eleger um único representante no Conselho Nacional. Desta vez queremos que isso seja diferente”, disse Yênes Magalhães.