quinta-feira, 25/abril/2024
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Mato Grosso firma compromisso por bioeconomia em Fórum dos Governadores da Amazônia Legal

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Só Notícias (foto: assessoria)

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, assinou, ontem, na 24ª edição do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, a carta conjunta na qual os Estados firmam o compromisso de promoverem a bioeconomia e também é um convite para o setor privado nacional e fundos internacionais investirem e incentivarem a atividade na Amazônia. No encontro, em Belém (PA), Pivetta destacou o compromisso de Mato Grosso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da Amazônia e dos objetivos do Estado de preservar a floresta em pé.

“Trago a mensagem do Estado de Mato Grosso que temos a convicção de que estamos no caminho certo. Definimos um plano para a neutralização do carbono no Estado. O primeiro objetivo para alcançar a meta é o combate ao desmatamento ilegal. Habitamos um Estado que se tornou nos últimos 10 anos o líder brasileiro na produção agrícola, e vamos crescer muito em produtividade sem fazer uso da Amazônia. Cerca de metade do nosso território é Amazônico, e nós queremos dar as mãos aos outros governadores da Amazônia Legal para preservar”, afirmou o vice-governador.

O presidente do consórcio, o governador do Maranhão, Flávio Dino, abriu a reunião contando sobre a função do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal como importante espaço para troca de experiências e avanços no desenvolvimento econômico e social da Amazônia Legal, de maneira harmônica e sustentável. O governador do Pará, Helder Barbalho, foi o anfitrião do evento. Fazem parte do Consórcio os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O encontro marcou também os preparativos da delegação de secretários que participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 26), que acontecerá em Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 deste mês e 12 de novembro, sob a presidência do Reino Unido. É o principal espaço mundial de formação de compromissos multilaterais pelo clima.

Foi assinado ainda um documento para início das tratativas de captação de recursos para a preservação da Amazônia e combate ao desmatamento por meio do Memorando de Entendimento à Cooperação Alemã-GIZ e Emergente (LEAF Coalition), uma coalizão formada pelos Estados Unidos, Reino Unido e Noruega.

A reunião ocorre em meio ao Fórum Mundial de Bioeconomia, que pela primeira vez ocorre fora da Finlândia, com participação da equipe da secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso, em Belém (PA), que termina amanhã, tratando dos caminhos para o desenvolvimento sustentável com foco nas comunidades que residem na Amazônia, e na preservação da natureza. Líderes, entidades e especialistas, do Brasil e do exterior, debatem propostas voltadas ao desenvolvimento pleno da bioeconomia.

“Belém recebeu este importante evento para discutir modos de preservar a floresta e produzir de modo sustentável. Com a nossa rica biodiversidade, é importante e urgente transformar os ativos ambientais em receita financeira, fortalecer as cadeiras produtivas que preservam e promovam pesquisas para novas tecnologias. É preciso avançar na discussão da Bioeconomia que queremos para a Amazônia”, avalia a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

Em Mato Grosso, o incentivo à bioeconomia está diretamente relacionado aos produtos oriundos do uso sustentável da Floresta, como o café, a castanha do Brasil, guaraná, cacau entre outros. Também agregam à meta a eficiência no uso do solo sem abertura de novas áreas de floresta para produzir mais.

Bioeconomia é um modelo de desenvolvimento ligado ao aproveitamento dos recursos naturais aliados a utilização de tecnologias para criação de produtos e serviços mais sustentáveis. Na Amazônia, o potencial de desenvolver novos produtos que dependem da floresta em pé é muito grande, conta a gestora.

A informação é da secretaria estadual de Comunicação.

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