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Maggi cobra lista de projetos financiados pela Sudam

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O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, participou da reunião do Condel/Sudam nesta sexta-feira, em Palmas, Tocantins, e solicitou que seja disponibilizada a relação dos financiados da Sudam, por tomador e tipo de empreendimento e valores. Ele também foi contrário ao investimento de verbas da Sudam na construção de usinas hidrelétricas e da rede de telefonia fixa. No evento foi discutido o investimento de R$ 13 bilhões para a construção de usinas no rio Madeira em Rondônia. Blairo disse que compreende a importância da construção para a região, mas sabe que é possível buscar os recursos em outras instituições.

O governador se posiciona contrário porque acha que para esses investimentos a fonte de recurso deve ser outra. Ele ressaltou que em Mato Grosso os recursos do Fundo do Centro Oeste (FCO) não são direcionados para a construção de pequenas usinas hidrelétricas. As usinas podem buscar aporte de recursos em outras fontes e instituições. “Essas Hidreletricas podem ser financiadas por outras linhas de crédito, inclusive externas, que não os da Sudam.O grande volume de energia produzida no rio Madeira, não ficará em Rondônia que é quem vai ter que dar conta dos problemas sociais e ambientais gerados por um empreendimento desse tamanho. Em Mato Grosso, não permitimos financiamentos pelo do FCO para PCHS, por exemplo, pois entendemos que esses recursos podem vir da iniciativa privada ou mesmo pelo BNDES. Os recursos são poucos, baratos e devem ser aplicados com parcimônia, em projetos que agreguem mais valor e verticalizem a produção”, salientou.

Para Blairo, os recursos da Sudam devem ser aplicados em projetos de desenvolvimento regional, com foco nos segmentos de comércio, agronegócio sustentável e serviços, além de estimular a produção de conhecimento, pesquisas e tecnologia. Quanto aos investimentos dos recursos na expansão de redes de telefonia fixa e móvel, Maggi, ressaltou que entende que esse segmento já ganhou a concessão para prestar esses serviços e tem a obrigação de fazer isso e investir com recursos que não o da Sudam. “Quando eles participaram da concorrência sabiam que haveria localidades em que eles teriam uma maior lucratividade e em outras, menor. Mas deveriam estar presentes em todas as localidades”. Todos os conselheiros concordaram com as colocações do governador de Mato Grosso.

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