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Maggi articula melhora na relação de Dilma com o Congresso

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Senador Blairo Maggi (PR) participa nesta segunda-feira de uma difícil missão em reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT): ao lado de líderes de partidos, tentará minimizar o mal estar gerado entre o Congresso e Dilma, depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu devolver a Medida Provisória (MP) 669/15, que aumenta as alíquotas de contribuição das empresas para a previdência. “Vamos nos reunir com a presidente Dilma para tratar da relação entre o governo e senadores”, assinalou Maggi.

Maggi, considerado um dos principais líderes do agronegócio do Estado, é dono de prestígio junto a Dilma, e também no Congresso. Nas eleições de 2014, o senador republicano manteve posição distanciada do pleito local. Durante o segundo turno das eleições presidenciais, atuou em favor de Dilma, dando as mãos à coordenação da campanha da petista no Estado, sob o senador Wellington Fagundes (PR). No encontro, Maggi tentará colaborar para aparar arestas entre o governo federal e o Congresso. É uma tarefa árdua, considerando o nível de descontentamento do Congresso com os atos do governo. Editada no dia 27 de fevereiro pelo governo, a MP põe fim à desoneração da folha de pagamentos, iniciada em 2011 pelo Executivo. 

A decisão de Renan Calheiros provocou reação imediata dos defensores da presidente no Congresso, e mais ainda no Palácio do Planalto. Dilma teria assinado, em resposta, projeto de lei com o mesmo teor. O presidente do Senado justificou sua decisão, lembrando que aumentar imposto por medida provisória “é desnecessário, e retira o protagonismo do Congresso Nacional”. Disse ainda, segundo a agência Câmara, que “esse é o pior sinal que podemos dar aos investidores estrangeiros, aos agentes econômicos”. 

 

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