sábado, 4/maio/2024
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Lula oferece 4 ministérios ao PMDB

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que quer a participação de todas as alas da legenda no primeiro escalão do governo. Na tentativa de conseguir manter a legenda coesa e superar a maior crise política de seu governo, Lula ofereceu quatro ministérios de peso aos peemedebistas: Minas e Energia, Integração Nacional, Saúde e Cidades.

“O presidente reiterou que gostaria de contar com o PMDB participando como um todo do governo”, confirmou o porta-voz da presidência, André Singer. “O presidente salientou ainda que a participação da totalidade do PMDB no governo não implica, necessariamente, compromisso eleitoral para 2006”, acrescentou.

Reuters

O presidente Lula, que quer o PMDB coeso no governo
No encontro, Lula citou até o nome de Silas Rondeau, presidente da Eletronorte, para as Minas e Energia.

O PMDB ficou de dar a resposta na semana que vem. Com isso, Lula deverá adiar a reforma e, consequentemente, dar mais tempo aos ministros decidirem se ficam nas pastas ou se saem agora para tentar a eleição de 2006.

No Congresso Nacional, Temer disse que o presidente praticamente excluiu a possibilidade de uma aliança nas eleições do próximo ano. “[A reforma ministerial] nada tem a ver com o processo eleitoral de 2006. O PMDB seguirá o seu caminho”, afirmou Michel Temer, defensor da candidatura própria à presidência em 2006.

Na segunda reforma ministerial, que culminou com a substituição do ex-ministro da Previdência Amir Lando (PMDB-RO) por Romero Jucá (PMDB-RR) e com a escolha de Paulo Bernardo (PT-PR), o presidente chegou a analisar a possibilidade de formar alianças regionais entre PMDB e PT. Chegou à conclusão de que o acerto seria praticamente impossível em alguns estados, como Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Coordenação Política

Na conversa, o presidente Lula disse, conforme relato de Calheiros, que
ainda não sabe o que fazer com a Coordenação Política, nem com o ministro da pasta, Aldo Rebelo. O presidente do Senado disse que está em estudo a possibilidade de extinguir o ministério e deixar os líderes com a responsabilidade de fazer o contato com o Palácio do Planalto.

“Ele ainda estuda que a coordenação se faça do Congresso para o Palácio. Ele diz que não decidiu o que fazer com a Coordenação, nem tão pouco com o Aldo,mas poderia ser o modelo dos líderes assumiram o papel”, afirmou Calheiros

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