O atual secretário adjunto de Turismo, Luís Carlos Nigro, é cotado para ser o chefe da Casa Civil na nova estrutura resultante da segunda reforma administrativa do governo Pedro Taques (PSDB). Com a criação de um Gabinete de Articulação Política, que seria responsável pela interlocução com os demais Poderes e órgãos, a pasta cuidaria do diálogo com as demais secretarias. Neste caso, o atual chefe da Casa Civil, Paulo Taques, passaria a ocupar o novo gabinete. As mudanças na gestão do governo do Estado seguem em elaboração e a expectativa é que já na próxima semana sejam apresentadas aos deputados.
O nome de Nigro vem ganhando força desde que Taques anunciou que faria uma segunda reforma para cortar mais gastos e dar ao Estado maior agilidade nas respostas às demandas da população. Em um primeiro momento, ele era cotado para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), onde atua como adjunto, em substituição a Seneri Paludo, que nesta semana assumiu o comando da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) no lugar de Paulo Brustolin. No entanto, o advogado Ricardo Tomczyk, ligado ao agronegócio, ficou com a vaga.
Agora, com as mudanças que deverão ocorrer na estrutura de governo, dando à Casa Civil o papel de coordenar o diálogo entre as secretarias, Nigro é apontado por diversos integrantes da gestão como um nome bastante apropriado para o cargo. Embora seja uma das hipóteses levantadas, a definição passará pelo governador, que segundo fontes ligadas ao Palácio Paiaguás ainda não definiu a questão.
Além de Nigro, outros integrantes do governo deverão ser remanejados, sobretudo com a extinção de diversos gabinetes. Com isso, o responsável pelos Assuntos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, deverá ser o novo secretário de Estado de Planejamento, ocupando a vaga deixada por Marco Marrafon, que foi para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Já Eduardo Moura, chefe do Gabinete de Desenvolvimento Regional, é apontado como o próximo diretor da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT), que na nova estrutura passará a ter maior importância, aproximando-se inclusive da questão relativa ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Outra vaga a ser preenchida é a de titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), hoje com o vice-governador Carlos Fávaro (PSD). Durante as discussões sobre a reforma, ele já manifestou ao governador sua intenção em deixar o cargo e tem defendido a escolha de um técnico possivelmente um dos adjuntos para o cargo.