
Apesar do PT estar articulando uma candidatura própria no Estado, que já tem como um possível nome o secretário-geral do partido, o ex-vereador Lúdio Cabral, e a ‘esperança’ da filiação do juiz federal Julier Sebastião, e o PDT já ter oficializado o senador Pedro Taques como candidato ao governo do Estado, este não é o principal motivo da não aproximação das legendas. Lúdio alega que Taques tem uma postura de oposição no Senado Federal e que o senador atua como porta-voz da oposição ao governo Rousseff.
“Taques atua praticamente como porta voz da oposição, ele faz discurso de oposição a nossa presidente, isso dificulta uma aproximação com o PDT. Mas é contraditória a atuação do senador, uma vez que o PDT tem até Ministério e é da base governista. Não descartamos, mas avaliamos que seja complicado um diálogo neste sentido de aliança com o PDT”.
Outro agravante se deve ao fato de que Taques é oposição ferrenha a atual administração estadual de Silval Barbosa (PMDB), aliado número um do PT. Lúdio ressaltou que o PDT, em Mato Grosso, está articulando um arco de aliança com partidos que além de ser oposição a gestão estadual, também é oposição nacional e possuem até candidatos à presidência.
“Se a postura dele (Taques) fosse outra, fosse de apoio a Dilma, não teríamos problema em estar na mesma mesa dialogando. Mas todos os partidos que vejo o PDT articulando são de oposição a nossa presidente, enquanto nosso principal objetivo é a sustentação a reeleição da Dilma. Queremos construir um palanque unificado em Mato Grosso”.


