Jiloir Pelicioli, o Mano, (PSDB), primeiro vereador que teve o mandato cassado pela Câmara de Lucas do Rio Verde, anunciou, esta madrugada, após a sessão onde 6 vereadores votaram para cassá-lo e 3 para absolvê-lo por quebra de decoro, que o resultado era esperado. “Não foi surpresa essa decisão da forma que foi conduzida e que tramitou. Muitos documentos tivemos que pedir na Justiça para conseguir”, disparou, referindo-se a comissão processante que apurou a denúncia e fez o parecer recomendando a cassação. “Estou tranqüilo e de cabeça erguida. Vamos recorrer em todas as instâncias judiciais e temos certeza que retornaremos a esta casa. Saio com a consciência do dever cumprido”, declarou Mano, que era o líder da oposição no Legislativo.
O ex-vereador classificou como “ato política e não jurídico” sua cassação e suspensão de direitos políticos por 8 anos. “A câmara não tem poder de determinar o período de ficar fora das eleições. Acredito na minha volta e devo disputar a reeleição”, disse, confiante.
Acompanhado de familiares e amigos, o vereador deixou o plenário da câmara onde por mais de 17 horas transcorreu a primeira sessão de 2008 do Legislativo. Conforme Só Notícias já informou, Mano afirmou, em entrevista, que a “câmara de Lucas é mais podre que o Congresso”, ao referir-se a aprovação de projeto para parentes de secretários poderem trabalhar em cargos de confiança na prefeitura. Mano disse que não generalizou. “Posso ter me excedido. Tenho humildade e reconheço e poderia usar outro termo”, declarou, acrescentando que não seira motivo para cassá-lo.
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